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Pacientes de ambulatório médico em Santos recebem orientações sobre câncer de pele 

Publicado: 13 de dezembro de 2022 - 14h29

Orientar as crianças desde cedo quanto ao risco de exposição excessiva ao sol, e passar protetor solar desde os seis meses. Antes desta idade, os pais e responsáveis devem protegê-las com chapéus, bonés e camisas de manga, evitando a exposição direta aos raios solares, colocando as crianças em locais como barracas de praia. Essas foram algumas das recomendações passadas pela dermatologista Liliane de Luca Guimarães a quem esteve na manhã desta terça-feira (13) no Ambulatório de Especialidades (Ambesp) da Zona Noroeste. A iniciativa integra o Dezembro Laranja, mês de conscientização sobre os riscos da doença.

De acordo com a especialista, o câncer de pele pode ser dividido em dois tipos: o melanoma, mais agressivo e raro (cerca 10% dos casos registrados), e o não melanoma, subdividido entre carcinoma basocelular (70% dos casos) e carcinoma espinocelular (20%). O País registra 177 mil ocorrências de câncer de pele por ano, sendo 8.400 de melanoma.

A dermatologista citou que, na divisão por gênero, há um risco estimado de 80,12 casos para cada 100 mil homens e 86,65 para cada 100 mil mulheres. Em Santos, quem tiver alguma suspeita sobre a doença deve ir à policlínica do bairro para fazer avaliação. "É o clínico que vai encaminhar para um especialista, se for necessário".

Quanto à identificação dos casos, Liliane pediu que as pessoas prestassem atenção a alguns locais específicos, como cabeça, pescoço, orelhas (principalmente os homens) e o couro cabeludo, onde também deve ser passado o protetor solar.

Entre os cuidados a serem tomados, um dos principais é evitar a exposição solar no período das 10h às 16h, quando os raios solares são mais fortes. "Deve-se usar protetor solar a partir do fator 30. Quem vai à piscina ou toma banho de mar, deve fazer nova aplicação quando sair da água", destacou a dermatologista. "O ideal é que o produto seja passado no corpo 30 minutos antes da exposição na praia ou piscina. O percurso até esses locais já conta com exposição solar. E o protetor deve ser reaplicado a cada duas horas".

E quem gosta de um bronzeado a qualquer custo, a especialista avisa: o bronzeamento artificial, com câmeras de bronzeamento, está proibido no Brasil desde 2009. "Fomos um dos primeiros países a proibir o bronzeamento artificial pelo risco de câncer de pele".

PROTEÇÃO

Enquanto aguardava o atendimento no Ambesp, a moradora da Vila São Jorge Maria Aparecida da Silva Aguina ouvia atentamente as recomendações da dermatologista. "É muito bom este tipo de orientação", analisou, destacando que sempre procura usar filtro solar. "Tomo todos os cuidados. Isso é fundamental".

Os participantes da palestra receberam amostras de protetor solar