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Pacientes celebram Dia do Surdo com troca de informações

Publicado: 28 de setembro de 2018 - 13h43

Causas e tratamentos para zumbidos; prevenção de quedas por tonturas; perdas auditivas em crianças e idosos, e o uso de aparelhos auditivos e implante coclear estiveram entre os assuntos abordados nesta sexta-feira (28) no Centro de Referência à Saúde Auditiva (Secresa), em evento voltado aos pacientes atendidos na unidade, ligada à Secretaria de Saúde (SMS).

A programação, em comemoração ao Dia do Surdo, celebrado no último dia 26, foi marcada por apresentação de coral de alunos da Secretaria de Educação e por muita troca de informações e experiências com universitários de Fonoaudiologia do Centro Universitário Lusíada, que deram palestras. Teve ainda plantão da equipe de funcionários em parceria com empresas de aparelhos auditivos, para esclarecer dúvidas dos pacientes. 

“O intuito é mostrar que a pessoa com deficiência auditiva precisa conviver em sociedade, descobrir que existem outras pessoas com problemas semelhantes, menores ou maiores. E que a perda da audição pode limitar, mas não incapacitar”, afirmou a chefe em substituição da Secresa, a fonoaudióloga Claudia Regina Amaral de Pinho. 

 

EXPERIÊNCIA

Em uma das palestras, a estudante do 4º ano de fonoaudiologia da Lusíada, Luciana de Oliveira, explanou sobre a importância do aparelho auditivo para perdas leves e moderadas, e também sobre os fatores causais no período gestacional, como doenças infecciosas que podem comprometer o sistema auditivo de crianças. “A detecção precoce da surdez é fundamental para o tratamento, por isso é importante o teste da orelhinha”, ressaltou.  

Moradora da Vila Progresso, Emília Silva, 52 anos, participou das atividades ao lado filha Alanna Aparecida, 13, paciente da unidade desde pequena. “Ela nasceu de 7 meses, ficou 50 dias na UTI e, depois, com oito meses, notei que ela não escutava. Aqui recebo um ótimo atendimento”, disse a mãe, ressaltando a necessidade do conhecimento em Língua Brasileira de Sinais (Libras). “A Libras precisa ser incluída nas instituições. Muitas vezes o surdo não consegue se comunicar porque as pessoas não entendem ele”.

 

 

Foto: Rogério Bomfim