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Orquidário inicia poda e remoção de vegetais danificados

Publicado: 28 de janeiro de 2019 - 18h22

Com o objetivo de prevenir danos aos visitantes, aos animais e à vegetação do Orquidário, foi iniciada nesta segunda-feira (28) a poda de dez árvores e a retirada de outras seis unidades do parque classificadas em situação de risco.

O trabalho, precedido por laudo técnico realizado pela Secretaria de Meio Ambiente (Semam), é executado pela empresa Arbopro, especializada em arboricultura urbana e que utiliza técnicas de alpinismo com cordas. Três pessoas fazem o serviço, que inclui remoção de galhos secos, de epífitas (plantas que vivem sobre outras plantas, mas não possuem hábitos parasitas) e de parasitas, e redução de galhos que podem vir a se romper.

Nesta segunda (28), os serviços começaram com a retirada de uma das seis árvores, a pau-pólvora, de 15 metros, localizada próximo ao prédio da zoologia. “Acessamos o vegetal até a parte mais alta da copa e retiramos suas partes, descendo de maneira controlada para que não danifique outras árvores nem a vegetação”, detalhou o paisagista e arborista Anderson Peres Rodrigues, da Arbopro.  

As demais a serem retiradas são das espécies tipuana, de cerca de 15m de altura e outra de 2,25m; jambolão, 20m; sombreiro, 12m; outra sem identificação, de 10m. Todas encontram-se com fragilidades como cupins, fungos, inclinação acentuada e/ou galhos extensos, de acordo com a Semam.

O trabalho deve ser concluído em 60 dias, caso não chova, e o material será totalmente reutilizado no próprio local, segundo o biólogo Fábio Ferreira Santos, da Unidade de Botânica do Orquidário. “Os resíduos serão triturados e usados no parque como adubo. Os troncos serão utilizados para paisagismo e para atividades do setor de educação ambiental”. Também será feita compensação ambiental, com doação de mudas do Orquidário a serem plantadas na Cidade.

Para os serviços, alguns trechos do parque serão interditados e as partes mais complexas do trabalho serão feitas às segundas-feiras, quando o equipamento está fechado para visitação. A partir do segundo semestre deste ano, a Semam iniciará levantamento de outras eventuais necessidades de manutenção da vegetação do parque.  

 

Foto: Susan Hortas