Orquidário completará 70 anos com reformas

O Orquidário Municipal completa 70 anos em novembro e a Prefeitura prepara uma série de intervenções para entregar um novo recinto de exposições de orquídeas até o aniversário do parque.

A reforma contempla três galpões: o viveiro de orquídeas suspensas (35 m x 17 m), o recinto de exposições (20 m x 9 m) e o viveiro de mudas (20 m x 7,5 m).

Com as intervenções, haverá substituição parcial das telhas translúcidas danificadas, adequação do ripado de madeira, novo piso de concreto desempenado, instalação de piso tátil, além de novo mobiliário em concreto para exposição e venda das mudas.

O obra ainda contempla instalação de refletores, ventiladores de parede, hidrojateamento da cobertura com desobstrução das calhas, substituição dos caibros de madeiras que acomodam as plantas, limpeza dos pórticos e aplicação de verniz. O projeto contempla também colocação de novas bancadas e cubas com torneiras que facilitarão o trabalho de rega e cuidados com as espécies.

Licitação

O processo de licitação para definir a empresa que fará as obras está em andamento e o início dos serviços não deve passar do final de julho, de acordo com os cálculos da pasta. O valor estimado é de R$ 236.531,55.

De Júlio Conceição a referência turística

O berço da coleção de orquídeas, exposta no bairro do José Menino, nasceu no início do século passado, em uma grande chácara no Boqueirão. Constava de mais de 600 espécies e cerca de mil mudas que Júlio Conceição, o primeiro orquidário do Brasil, cultivava. Conhecido como Parque Indígena, o local era aberto à visitação pública. Quando o colecionador morreu, a família doou o acervo para a Prefeitura, que inaugurou no José Menino novas instalações em 1945. O Orquidário Municipal recebeu árvores com o intuito de servir de suporte para as flores. Com o tempo, diversas espécies foram introduzidas, formando uma verdadeira mata, referência turística da Cidade.