Oficina Escola é finalista em prêmio de administração pública
O projeto Oficina Escola e Educação Patrimonial em Santos, coordenado pela prefeitura, está entre os 12 finalistas do 3º Prêmio Chopin Tavares de Lima - Novas Práticas Municipais 2011, concedido pela Fundação Prefeito Faria Lima - Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal.
Os vencedores serão conhecidos nesta quinta (8), em São Paulo. Representarão o município na solenidade a assessora técnica da Seplan (Secretaria de Planejamento), Regina Passos, e a coordenadora do "Oficina Escola", Ana Cristina Martins.
Na terceira edição, o prêmio tem o objetivo de divulgar ações bem-sucedidas na administração pública, para que sirvam de referência a outras cidades. De 204 inscritos (gestores ou participantes de projetos, programas ou atividades que compõem ações de prefeituras e/ou Câmaras) do Estado, a oficina de Santos foi selecionada entre as 12 melhores experiências. Os municípios finalistas receberão troféus e diplomas de participação.
Da Seplan, o projeto existe desde 2010 e já está na segunda turma, com jovens de 16 a 25 anos matriculados no EJA (Educação de Jovens e Adultos). É executado por professores e monitores contratados pela Seplan, em parceria com a Seduc (Secretaria de Educação). Conta ainda com apoio da Secult (Secretaria de Cultura).
Os alunos aprendem noções de construção civil (alvenaria e pintura de parede), arte, restauração, educação patrimonial e artesanato voltado para relojoaria. A oficina funciona no Teatro Coliseu. A iniciativa leva ainda às escolas da rede municipal conteúdo sobre a história da cidade e a importância da preservação do patrimônio.
Formação
Segundo o secretário de Planejamento, Bechara Abdalla, o "Oficina Escola" tem forte cunho social, ao levar novas perspectivas aos jovens do EJA.
Entre as metas está a formação de profissionais restauradores para serem aproveitados pelo programa Alegra Centro, de revitalização da região central da cidade.
Além de aprender ofícios ligados à construção civil, os jovens participam de visitas técnicas, entrando em contato com o patrimônio histórico e cultural santista.
De acordo com a coordenação do projeto, quatro formandos já estão empregados e a segunda turma está em andamento. Em fevereiro, devem se formar mais dez alunos.