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Novos projetos de combate à dengue envolvem universitários e agentes mirins

Publicado: 4 de outubro de 2001
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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Programa de Controle da Dengue (PCD), está intensificando as ações que mobilizam a sociedade, neste segundo semestre, no sentido de eliminar ovos do mosquito Aedes aegypti, que se concentram em criadouros dentro das residências. Entre outras iniciativas, já foi iniciado pela SMS o Projeto Universitários contra a Dengue, com ofícios encaminhados a todas as universidades da Cidade, visando a mobilização desse segmento. No âmbito da secretaria, houve reunião com os 80 universitários que realizam estágios na rede e cada grupo realizará uma tarefa, com propostas de mobilização popular. O objetivo é que, em cada faculdade se formem grupos contra a dengue, apresentando novas idéias de motivação da sociedade, na música, arte, esportes, gincanas, brincadeiras, sendo que os projetos mais criativos ganharão prêmios da SMS. E sendo projetos viáveis serão implantados pela secretaria. AGENTES MIRINS - Ontem houve reunião na Seduc, com participantes da Coordenadoria do Programa da Dengue, para discutir o regulamento que incentivará estudantes do ensino fundamental a manter as escolas livres de criadouros, além de atuarem como multiplicadores junto à comunidade e familiares. O projeto Agente Mirim Combate à Dengue 2001 envolverá a formação de uma equipe de alunos, em cada escola, cada qual com seis estudantes. Cada grupo realizará atividades educativas junto a todos os integrantes da unidade, com supervisão de um coordenador pedagógico ou professor. Mensalmente, o responsável pelos alunos entregará relatório das atividades desenvolvidas para a equipe de educação do Combate à Dengue, que servirá para avaliar o desempenho e a entrega dos prêmios aos alunos mais combativos. Ainda não foram estabelecidos os prêmios que serão sorteados. O objetivo é que todas as escolas participantes cedam o material produzido pelos alunos ao Programa de Combate à Dengue. A campanha vai se desenvolver durante os meses de outubro e novembro. OVITRAMPAS – Os exames das primeiras 13 ovitrampas, instaladas no Bom Retiro, bairro onde houve o maior número de casos positivos da doença neste ano, indicam que houve positividade em 23% das armadilhas (3 das 13), na primeira semana e de 30% na segunda semana. A positividade revela que há ovos do Aedes aegypti depositados nas palhetas, e em cada uma das três positivas, foram achados seis, 14 e 40 ovos. Nessa última, tudo indica que mais de uma fêmea depositou ovos. Na segunda semana, só uma armadilha aferiu 56 ovos, e no total das positivas foram contados 86 ovos. Nessas primeiras avaliações já ficou confirmado de que são as áreas residenciais que apresentam mais criadouros, já que as ovitrampas com maior quantidade de ovos estavam localizadas em residências, embora aferição sirva para toda a quadra. No Jardim Botânico, a armadilha não registrou nenhum ovo, assim como nada foi achado na policlínica do bairro. Se for grande a infestação de ovos, o controle do PCD se estende por quadras vizinhas, num trabalho de busca de criadouros. A ação preventiva já foi iniciada no Bom Retiro. O método de controle de infestação por ovitrampas só existe em Santos. Na próxima semana estará concluída a instalação de 400 ovitrampas em todos os bairros do Município, o que permitirá uma avaliação dos lugares mais problemáticos.