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Novidades no Santos Jovem Doutor marcam formatura

Publicado:
28 de novembro de 2018
18h 39

O Projeto Santos Jovem Doutor, desenvolvido pela Prefeitura em parceria com o Departamento de Telemedicina da Faculdade de Medicina da USP, começará 2019 com desenvolvimento de projeto piloto com os alunos do 7º ano e do EJA (Educação de Jovens e Adultos) e oferecimento de quatro bolsas-auxílio para agentes voluntários de prevenção. A seleção dos alunos acima de 16 anos será por meio de processo seletivo com entrega de currículos e entrevista.

As novidades foram anunciadas nesta quarta-feira (28), no Teatro Municipal, durante a formatura de 117 alunos do 9º ano de 15 escolas municipais (ver abaixo), com mediação de 15 professores, como um marco de mais um passo rumo ao fortalecimento do projeto na Cidade.

Ao longo de dois anos, os participantes se empoderaram pouco a pouco do papel de agentes ativos de saúde, replicando informações para amigos e familiares e realizando trabalhos com a comunidade sobre prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, gravidez na adolescência, puberdade, bullying e ciberbullying, higiene bucal e das mãos entre outros temas, com a utilização de novas tecnologias, no caso a computação gráfica, homem virtual e impressora 3D.

Um dos momentos mais marcantes para os formandos e professores foi a participação especial do idealizador do programa, o médico e professor-doutor Chao Lung Wen, do departamento de Telemedicina da USP. Por uma mensagem gravada em vídeo, ele deixou seu recado, incentivando a continuidade do projeto dentro de cada um. “O Jovem Doutor é a própria demonstração de uma atitude do que é feito pela educação. Em Santos, subimos um degrau nesta edição: a formação do grupo de pesquisa. Parabéns, professores, pela dedicação”.

ENVOLVIMENTO

Uma das professoras que abraçou a causa do programa desde o início é Juliana De Lira, titular em Ciências da escola Ayrton Senna (Campo Grande). “O projeto é interessante porque trabalha educação criativa; uma forma completamente diferente do que é realizado em sala de aula porque eles aprendem também a fazer sínteses e mapa mental, que os ajudará no ensino médio”, explica a professora.

NOVO PARADIGMA

 

Sua aluna Vitória Amélia Trevisan, 15 anos, foi um dos destaques da 4ª edição do programa, com intensa participação. “Gostei muito de participar. No ensino médio terei mais facilidade para estudar com a elaboração de sínteses e nesse período, várias pessoas me procuraram para pedir informações. Também foi muito bom conhecer a universidade que parecia algo muito difícil. Vi que só é preciso se dedicar, dar o melhor de si”.

Para Ana Lucia Lopes, uma das gestoras do projeto em Santos, a quarta edição do projeto confirma que a afetividade entre professor e aluno contribui para o processo de aprendizagem. “Ao propor desafios para os alunos, estes sentem que há segurança, acolhimento e cuidado na retaguarda”.

Escolas participantes: Avelino da Paz Vieira, Ayrton Senna da Silva, Cidade de Santos, Edméa Ladevig, Florestan Fernandes, Irmão José Genésio, José da Costa e Silva Sobrinho, Judoca Ricardo Sampaio, Lourdes Ortiz, Mário Alcântara, Martins Fontes, Monte Cabrão, Oswaldo Justo, Pedro II e 28 de Fevereiro.

 

Fotos: Rogério Bomfim 

 

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