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No cine arte, um retrato explosivo da periferia

Publicado: 8 de agosto de 2001
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O documentário O rap do Pequeno Príncipe contra as almas sebosas, que estréia hoje (9) no Cine Arte Posto 4 e pode ser visto somente até sábado (11), aponta para o lado escuro da organização social brasileira. No caso, a violência da periferia (do Recife, mas extensiva a qualquer periferia), contada em duas situações exemplares, e complementares, um rapper (Garnizé) e um matador (Helinho), que nascem num mesmo local, sob uma mesma condição social. Garnizé faz parte da Banda de rap Faces do Subúrbio; é militante e líder comunitário em Camaragibe e usa a cultura para enfrentar a difícil sobrevivência na periferia. Helinho é o justiceiro (o Príncipe) que procura sanear o bairro onde vive eliminando os maus elementos. As imagens fortes propostas pelos diretores Paulo Caldas (co-autor de Baile Perfumado) e Marcelo Luna fazem uma radiografia bastante incisiva do débito social brasileiro. As sessões são sempre às 16 e 20 horas. O Cine Arte fica na orla da praia do Gonzaga, próximo ao canal 3. Os ingressos custam R$ 3,00 e R$ 1,50 para estudantes e idosos. A Classificação é 14 anos. FESTIVAL Durante este mês, o Cine Arte promove o Festival ‘Brasil do Lampião’, exibindo apenas produções nacionais, sempre antecedidas de um curta-metragem. Antes de O rap do Pequeno Príncipe, o público vai assistir ao drama Retrato do artista com um 38 na mão, que conta a história de Álvaro, renomado pintor, que em processo de esgotamento criativo sente-se progressivamente atraído pela morte.