Mutirão elimina 29 focos com larvas de mosquito na Areia Branca

Mais uma vez, o descarte irregular de lixo mostrou o quão prejudicial é para o combate à dengue e chikungunya. Nesta quarta-feira (9), durante o 9º Mutirão de Combate ao Aedes aegypti na Cidade, realizado na Areia Branca, larvas de inseto foram encontradas dentro de vaso sanitário e tampinhas de garrafa PET descartados nas imediações do cemitério do bairro.

A ação envolveu 52 agentes de combate a endemias, da Secretaria de Saúde, e funcionários da empresa Terracom. Foram vistoriados 1.143 imóveis e 29 focos com larvas, eliminados.

“Além de favorecer a proliferação do mosquito Aedes aegypti com o mínimo de água acumulada, o descarte irregular de lixo também atrai pragas urbanas como baratas”, destaca Ana Paula Favoreto, chefe de atividades técnicas da Seção de Controle de Vetores (Secove).

Nas residências, foram localizadas larvas dentro de bromélias, piscinas infláveis, vasos e pratos de planta e ralos externos, entre outros locais. Um caminhão foi utilizado para a retirada de materiais inservíveis, que acumulam água e têm grande potencial para criadouro do mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana.

Em 2021, Santos registrou 7.315 casos de chikungunya e 4.418 casos de dengue, a maior parte entre os meses de março e abril. Em 2022, foram confirmados 12 casos de dengue e 6 de chikungunya.