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Museu Pelé, em Santos, abre exposição com as camisas com que o Rei desfilou nos gramados

Publicado: 2 de maio de 2024 - 19h23

Com a participação de grandes nomes da história do Santos Futebol Clube, foi aberta nesta quinta-feira (2) mais uma homenagem ao Rei do Futebol no Museu Pelé. A partir de agora, santistas e turistas têm a chance de mergulhar em uma viagem através de alguns dos uniformes com que o melhor jogador de todos os tempos desfilou nos gramados, além da famosa camisa 10 da seleção brasileira e do Santos FC.

A mostra faz parte das comemorações pelos 10 anos do equipamento, a serem completados no mês de junho. Intitulada ‘Tecendo histórias: as camisas do Rei Pelé’, a exposição ocupa o quarto andar do museu. É um tributo ao legado do Atleta do Século 20 por meio das réplicas, que testemunharam alguns de seus triunfos inesquecíveis e momentos históricos que marcaram o esporte mundial, que trouxeram lembranças para nomes como Lima, Gigi, Edu, Abel e Pepe.

Designado orador da turma, Pepe fez questão de contar como foi o primeiro contato que teve com Pelé. “Eu estava na Vila Belmiro, já era jogador. E fui a um barbeiro ali fora, o Didi. Alguém falou pro Valdemar de Brito, que foi quem levou o Pelé, que eu estava lá. E fomos apresentados. Ele estava de calça comprida, terno azul marinho e me deu um aperto na mão. Quase me quebrou a mão. Falei: Valdemar, ele veio com vontade. Começaram os treinamentos e confirmei: É um ET. O resto da história vocês conhecem”.

Depois, todos passearam entre as mais de 25 camisas, réplicas de uniformes de momentos icônicos, passagens pela seleção brasileira, milésimo gol e outros times que fizeram parte da carreira de Pelé. Destaques para a camisa da Seleção Brasileira de 1970, da Fefis, quando o atleta cursou a universidade, o dia do fico, em que torcedores pediram para Pelé permanecer no Santos em 1974.  

A mostra foi baseada em pesquisa do colecionador Pérsio Nicoletti, que durante o levantamento se surpreendeu com a variedade de camisas utilizadas por Pelé ao longo dos anos. Como várias dessas equipes nem existem mais, Nicoletti dedicou tempo e esforço para recriá-las com precisão.

A secretária de Empreendedorismo, Economia Criativa e Turismo, Selley Storino, destacou a importância de se trazer novidades na história do Rei do Futebol para enriquecer o acervo do museu, iniciando a comemoração dos seus dez anos.

“A gente está sempre busca de trazer inovações, exposições temporárias para o Museu e essa é muito importante porque mostra por tantos lugares que o Pelé passou, fazendo com que todo o exemplo de vida que ele deu no esporte possa ser absorvido pelos visitantes e também pelas novas gerações, já que temos parceria com a Secretaria de Educação (Seduc) para trazer as crianças também. Esse é um dos grandes objetivos que a gente tem aqui no museu”, diz Selley.

SERVIÇO

O Museu Pelé está instalado nos antigos Casarões do Valongo (reconstruídos), no Largo Marquês de Monte Alegre. O local foi escolhido pelo próprio Rei para contar toda a sua incrível trajetória no futebol com documentos, camisas, chuteiras, bolas, condecorações e troféus, entre muitos outros itens de seu acervo pessoal. Nos 4.134m² do prédio, o público também aprecia áudios, filmes, fotos e textos. Em 2023, o equipamento bateu o recorde anual de visitantes, com mais de 85,3 mil. O museu funciona de terça a domingo, das 10h às 17h30. A entrada é gratuita.

 

Esta iniciativa contempla o item 4 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: Educação de Qualidade. Conheça os outros artigos dos ODS.