Museu do Café é o palco do Santos Jazz Festival neste domingo

Neste domingo (30), o Santos Jazz Festival desembarca no Museu do Café (Rua XV de novembro, 95, Centro Histórico) com as apresentações de Zero Beto na performance infantil ‘Banda de um Homem Só’, às 14h. Na sequência, às 14h30, a Orquestra de Sucata põe o público para montar seus próprios instrumentos na oficina show e, às 16h, quem encerra a 11ª edição do evento é o Coletivo Querô, do Instituto Arte no Dique.

O terceiro dia do Santos Jazz Festival, no sábado (29), foi marcado pelas apresentações de talentosos artistas da nossa região. Subiram ao palco o Projeto Rabisco, grupo liderado pelo multi-instrumentista Caio Forster, com a participação do percussionista Mestre Da Lua; Fillipe Dias Trio, guitarrista santista que chamou a atenção de Jack White (The White Stripes) em plena Avenida Paulista, e Monna & Quizumba Latina, em um show especial que marcou o lançamento do EP ‘Meu Norte Latino’.

“A gente está muito feliz de estar no maior festival de jazz da região e por promover, neste palco, o lançamento deste EP”, declarou Monna. Alinhado ao disco, o show da cantora colocou o público para dançar e passeou do tango ao xote, da salsa ao samba, num diálogo perfeito entre a música brasileira e a sonoridade latina.

O ‘Meu Norte Latino’ tem seis canções inéditas e foi produzido pelos músicos Theo Cancello e Ugo Castro Alves, que também assina os arranjos das faixas. A banda Quizumba Latina, que acompanha a cantora e que também inspirou a criação do EP, é formada pelos reconhecidos músicos de Santos: Evan Júnior (bateria), Theo (teclado) e Ugo (contrabaixo).

Além das canções autorais, Monna e Quizumba Latina executaram músicas de grandes nomes como João Donato, Gal Costa, Gonzaguinha, Maria Bethânia, Sérgio Mendes, Caetano Veloso, Carmen Miranda, Chico César e Zeca Baleiro.

MESCLA

Desde a primeira edição, o Santos Jazz Festival busca a mescla de talentos nacionais com os da nossa região. O Quizumba Latina, por exemplo, abriu o show do João Donato na quarta edição do evento no Teatro Coliseu.

“Sabemos da importância do festival para motivar a formação e a manutenção dos talentos da nossa região. Porque é a partir de eventos como esse que eles conseguem subsídios como portfólio para enviar a outros grandes festivais. Essa é uma das contribuições que a gente dá para a cena musical local”, apontou Jamir Lopes, diretor de produção do Santos Jazz Festival.

A noite passada também contou com talentos vindos de fora da Cidade. Um dos destaques foi o show de uma das grandes novas vozes da música brasileira, Diego Moraes & Banda. Com participação da cantora baiana Assucena, Diego apresentou o show ‘Manda Nudes’, que marca o retorno do cantor às composições e reflete sobre a interferência da tecnologia nas relações humanas.

Na sequência, foi a vez da fortaleza sonora criada nas linhas do afrobeat - gênero musical de características singulares - executada pela Funmilayo Afrobeat Orquestra. A banda formada em 2019, só por mulheres, e que homenageia e põe em evidência, em seu nome, Funmilayo Kuti, ativista, professora e mãe de Fela Kuti, precursor do gênero musical.

Para encerrar, a cantora Paula Lima celebrou a vida e obra de uma das maiores vozes e mentes femininas do nosso País, a cantora Rita Lee, no show ‘Soul Lee’. A noite ainda contou com discotecagem do VJ Mamuth, com hits da música negra.

EVENTO

O Santos Jazz Festival tem chancela da Lei Federal Rouanet com os patrocínios das empresas G. Pierotti, Bandeirantes Deicmar, Terminais Ageo, Autoridade Portuária de Santos (APS) e Ecoporto. Correalização: Prefeitura Municipal de Santos. Apoio Institucional: Sesc Santos e Museu do Café.

Esta iniciativa contempla o item 4 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: Educação de Qualidade. Conheça os outros artigos dos ODS.