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Município obtém verba do fundo de habitação

Publicado: 29 de junho de 2006
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Construção de 580 moradias para famílias da Vila Gilda, melhorias em habitações já existentes, drenagem e urbanização de áreas da Zona Noroeste. Essas obras integram o projeto da Administração Municipal selecionado pelo Ministério das Cidades para receber recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS). Nesta quinta-feira (29), durante solenidade realizada em Santos, representantes da Caixa Econômica Federal (CEF) e das prefeituras de 16 cidades da Baixada Santista e Vale do Ribeira assinaram os contratos de repasse das verbas, provenientes do Orçamento Geral da União. Em Santos, está previsto o investimento de R$ 30 milhões, dos quais R$ 17,9 milhões serão provenientes da União, com R$ 12,1 milhões de contrapartida do Município. O prefeito João Paulo Tavares Papa, que falou em nome dos demais chefes de Executivo presentes, afirmou: "Estes recursos são fundamentais, assim como o apoio permanente às comunidades locais, para corrigir problemas de décadas na questão habitacional, que se refletem no meio ambiente, segurança pública e na qualidade de vida da população". Já o gerente regional da CEF, Waldir Monti, declarou: "Este é o maior volume de recursos já destinado a esta região. Quanto mais projetos forem apresentados, mais verbas poderão ser obtidas para colocar a região onde ela realmente merece em termos de desenvolvimento e qualidade de vida". PROJETO O projeto santista prevê a edificação de 580 unidades habitacionais no bairro da Caneleira (Zona Noroeste) a serem destinadas a moradores das palafitas, além da consolidação de moradias e obras de drenagem e urbanização. Para isso, a Administração Municipal já declarou como de interesse social para fins de desapropriação cinco glebas ao longo do Caminho São Jorge, com área total de 32.150,85 m². Está prevista a construção de prédios de quatro andares mais o térreo, comportando apartamentos com cerca de 40 m² cada. A Prefeitura promove no Município amplo programa habitacional, que prevê a construção de 3.350 moradias, em paralelo à obras de macrodrenagem da Zona Noroeste. Além da Vila Gilda, estão sendo desenvolvidos os projetos Vila Pantanal II, Estradão I e II, Vila Alemoa e Vila Santa Casa. A par da construção de moradias, a política municipal de habitação prioriza o direito a infra-estrutura e equipamentos públicos, de forma a assegurar inclusão social e melhoria da qualidade de vida da população atendida.