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Muita arte e história nos cemitérios de santos

Publicado: 21 de outubro de 2004
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É possível que existam mais obras de arte nos cemitérios de Santos do que em muitos museus. Nos cemitérios públicos municipais – Filosofia (Saboó), Paquetá e Areia Branca – há mausoléus e sepulturas de valor histórico e de bela arquitetura que merecem ser apreciados. Destes três, sem dúvida, o mais interessante é o do Paquetá, que reúne o maior acervo de obras de arte ao ar livre. Cerca de 30 túmulos ali existentes são tombados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos (Condepasa). As peças que ornamentam as campas foram, na sua maioria, confeccionadas com materiais nobres, como mármore de Carrara, cobre e bronze. Fundado em 30 de novembro de 1854, tem 26 mil metros quadrados de área total com cerca de 5.795 campas entre o chão e o muro. Referência histórica, no Paquetá estão sepultadas muitas das personalidades que fizeram a história de Santos e do Brasil, entre eles os ex-prefeitos Luiz La Scala Jr. e Antonio Feliciano, os poetas Martins Fontes e Vicente de Carvalho, o pintor Benedicto Calixto, o escritor Júlio Ribeiro e o ex-governador Mário Covas. E visitar um cemitério, como forma de turismo, não tem nada de fúnebre, é uma maneira de aprender. Pelo mundo, existem várias necrópoles importantes, tanto pela arquitetura, quanto pelas pessoas ilustres que nelas foram enterradas. O Père Lachaise, de Paris, talvez seja o mais célebre, atraindo um milhão de turistas por ano. Nele estão sepultados homens da História como o compositor Fréderic Chopin e o escritor irlandês Oscar Wilde. Em Buenos Aires, no cemitério da ‘Recoleta’ há o túmulo de Evita Perón e no ‘Chacarita’ há o do cantor Carlos Gardel. O Cemitério do Paquetá fica na Rua Doutor Cóchrane s/nº.