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Morros de santos voltam ao estado de observação

Publicado: 26 de dezembro de 2000
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Desde as 9 horas de ontem (26), os morros de Santos voltaram ao estado de observação - estágio inicial do Plano Preventivo da Defesa Civil (PPDC). Na quinta-feira passada (21), quando os técnicos do Instituto Geológico (IG), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e da Coordenadoria Regional da Defesa Civil do Litoral do Estado (Redec) estiveram na Cidade, o estágio havia passado de alerta para atenção. O alerta vigorava desde a noite de 16 de dezembro, quando um forte temporal castigou o litoral. Até ontem, o acumulado de chuvas nas últimas 72 horas era de 1,8 mm e no mês já chegava a 402,2 mm, um alto índice comparado à média de dezembro dos último dez anos, que é de 220,66 mm. Desde a implantação do PPDC, em 1º de dezembro, foram 119 acionamentos, entre remoções de famílias em áreas de risco, tombamento de árvores, retirada de lixo de encostas e vias públicas e limpeza em redes de drenagem. O representante da Regional dos Morros, diz que o lixo tem sido o grande problema que eles têm enfrentado. O PLANO O trabalho do PPDC, com plantões permanentes feitos por cinco equipes distintas, inclui monitoramento da previsão meteorológica, análise das condições de segurança das encostas, minimização dos riscos e remoção de famílias que residem em áreas ameaçadas por escorregamentos. Nos 17 morros de Santos, vivem 2.200 famílias em áreas de risco. Também são feitas ações de socorro, obras emergenciais na recuperação e desobstrução de vias, drenagem, fixação ou desmonte de rochas, entre outras. O Plano prevê ainda a entrega de um calendário anual, onde figura uma série de orientações aos moradores, envolvendo situações de risco, como muros estufados, trincas e outros sinais de deslizamentos. A entrega deste manual está prevista para os próximos dias. NÚMEROS No último verão, foram contabilizadas 213 ocorrências, 12 delas de natureza grave, sendo que no período ocorreram 56 escorregamentos naturais, 31 rolamentos e desplacamentos rochosos, 25 quedas de árvores e 22 deslizamentos relacionados a corte e aterro. Houve ainda 18 ocorrências em drenagem, 12 quedas de muro, 11 deslizamentos causados por lixo.