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Moradores aprovam construção de passarela no morro do josé menino

Publicado: 11 de outubro de 2001
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Moradores do Morro do José Menino estão comemorando a construção de uma passarela de concreto ligando a Rua I com a Rua G. A obra, que já está concluída, está beneficiando cerca de 300 famílias residentes naquela área, que enfrentavam muitas dificuldades quando precisavam se locomover entre as duas extremidades do morro. A inauguração oficial da passarela será no próximo dia 20, às 11 horas, quando a benfeitoria estará sendo entregue à comunidade. Segundo técnicos do Departamento de Vias Públicas dos Morros, subordinado à Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Seosp), a passarela foi construída em 150 dias, apesar da complexidade da obra, imposta pela localização geográfica do terreno. De acordo com os técnicos, foram necessárias 260 perfurações na rocha para a edificação dos 30 pilares que serviram de apoio para as duas vigas de sustentação da passarela, que dispõe de corrimãos em toda a sua extensão. Os trabalhos incluíram ainda a construção de um muro de arrimo de 23 metros de comprimento e 3,5 metros de altura. O muro foi erguido do lado esquerdo da passarela, como medida de segurança, e servirá de barreira de contenção para minimizar os riscos de desmoronamentos daquele trecho de encosta. MORADORES Valdeci Maria de Oliveira, moradora do local há 29 anos está satisfeita com as obras A construção da passarela e do muro, melhorou em 100% as condições de acesso deste local, onde antes existia só barro. Quando chovia, não dava nem para fazer o serviço de casa, pois a lama invadia tudo. Este foi, com certeza, o melhor presente que poderia ter ganho este ano. Até o movimento do bar melhorou, com a construção da passagem para o outro lado, destacou Mauro Francisco de Souza Filho, proprietário do Bar do Maurinho, que há 16 anos está instalado na rua I, no início da passarela. Antes, tínhamos que passar pelo meio mato, carregando material de construção, compras e outras coisas. Foi a melhor coisa que podiam ter feito aqui, pois até para receber visitas era complicado, em função da dificuldade de acesso, enfatizou Joselito Alves de Jesus, que há 30 anos mora no local.