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Mobilização sobre doenças inflamatórias orienta moradores de Santos

Publicado: 30 de maio de 2023 - 15h25

As doenças inflamatórias intestinais (DIIs) fazem com que 1.017 pacientes da Baixada Santista busquem mensalmente medicação na farmácia de alto custo no Departamento Regional de Saúde (DRS), situado na Aparecida. 

Para diagnosticar precocemente esse problema, o Ambulatório de Especialidades da Zona Noroeste (Ambesp ZNO) de Santos fez uma ação de investigação das DIIs na manhã desta terça-feira (30) na frente da unidade. A iniciativa integra o Maio Roxo, mês da Conscientização das Doenças Inflamatórias, e prestou atendimento a 63 pessoas.

A gastroenterologista Bianca Schiavetti, coordenadora do trabalho, explica que, do total de atendimentos, sete casos suspeitos foram encaminhados para investigação mais apurada no ambulatório especializado para DII no Ambesp ZNO (Avenida Aprovada, 927, Castelo). Esta unidade tem cerca de 200 pacientes cadastrados e atende nas tardes de segunda e nas manhãs de quarta-feira. Considera-se caso suspeito o paciente que atingiu pelo menos oito pontos em um questionário com total de 23 itens sobre alguns hábitos e situações relacionados às doenças inflamatórias.

SINTOMAS

Segundo Bianca, os principais sintomas da Doença de Crohn, uma das doenças inflamatórias mais comuns, são dor abdominal crônica (cerca de três meses), perda de peso ou febre sem explicação aparente. Já na retocolite ulcerativa deve-se prestar atenção nas diarreias com muco e sangue e cólica intestinal.

O atendimento no ambulatório que atende DII no Ambesp ZNO se dá pelo encaminhamento pelos médicos das policlínicas ou por interconsulta com especialistas de uma das unidades de atendimento da Prefeitura.

ATENDIMENTOS

Albesita Araújo Oliveira foi uma das moradoras a passar pela avaliação na tenda montada em frente ao Ambesp ZNO na manhã desta terça-feira. A dona de casa, moradora do bairro Areia Branca, conta que já sofreu com gastrite e refluxo gástrico. “Minha alimentação é normal, como arroz, feijão e carne ensopada. Quase não como verduras e legumes”.

Já Lindamir de Souza decidiu buscar informação na tenda por ter ficado preocupada com uma recente perda de peso. Antes de responder ao questionário específico para identificação de DII, ela teve verificados peso e altura. “Sofro com intestino preso, procuro evitar as crises comendo mamão”.

ALIMENTAÇÃO

A gastroenterologista explica que para evitar DII, a alimentação deve passar longe dos ‘fast food’ e de alimentos ultraprocessados. “A ingestão de fibras é também muito importante”. A ação realizada nesta terça-feira teve apoio da equipe da Clínica de Nutrição da Unip, que mantém ambulatório especializado em DII, sob coordenação da professora Jenifer Bom.

Esta iniciativa contempla o item 3 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU: saúde e bem-estar. Conheça os outros itens do ODS