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Ministro Celso Amorim vai doar acervo à FAMS

Publicado: 27 de dezembro de 2010
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O diplomata e ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, vai doar parte de seu acervo pessoal à Fams (Fundação Arquivo e Memória de Santos). O interesse partiu do próprio ministro, que é santista, e foi manifestado em carta enviada ao diretor-presidente da fundação, José Manuel Costa Alves.

"A decisão tem como fundamentos meu desejo de contribuir para a preservação da memória da cidade e a expectativa de que meu acervo pessoal seja guardado e administrado com o cuidado técnico que os itens doados demandam", justificou, na carta, Amorim, que nasceu em Santos, em 1942.

Os pertences do diplomata devem chegar à cidade nos próximos dias. "Ainda não temos conhecimento do volume do acervo, mas sabemos que há roupas, documentos, medalhas e troféus, inclusive o traje completo que o ministro vestia quando encontrou com a Rainha Elizabeth II, do Reino Unido", explica a diretora-técnica da Fams, Renata Cecília de Matos.

Quando chegar à cidade, o acervo deve ser encaminhado ao Arquivo Permanente (Rua Amador Bueno, 61, Centro Histórico), cujas instalações são adequadas para garantir a sua preservação. Ali será catalogado, higienizado e organizado pela equipe técnica, formada por especialistas em vários tipos de material. O objetivo é de que os pertences sejam expostos ao público.

Preservação
Há 15 anos, a Fams, com apoio da prefeitura, dedica-se a preservar, resgatar e divulgar a memória da cidade, gerenciando o arquivo público, além de documentos e imagens relativas à história do município. Entre as maiores relíquias está um documento de 1765, referente a contrato para pesca de baleia.

Para o desenvolvimento desse trabalho, possui os arquivos Permanente, Geral e Intermediário. A sede da fundação funciona no Outeiro de Santa Catarina, marco da fundação da cidade, à Rua Visconde do Rio Branco, 48, Centro.