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Ministério da saúde considera bom os serviços hospitalares santistas

Publicado: 14 de novembro de 2003
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O Programa Nacional de Avaliação de Serviços Hospitalares realizado anualmente pelo Ministério da Saúde, classificou como bom os serviços hospitalares prestados na cidade no ano de 2002, o mesmo conceito obtido no ano de 2001. Foram avaliados os hospitais Arthur Domingues Pinto, Silvério Fontes, Santa Casa, Beneficência Portuguesa, e os Prontos Socorros Central, Zona Leste e Zona Noroeste, da rede municipal. O Ministério da Saúde delegou a 20 funcionários da Seção de Avaliação, Controle e Auditoria (Seacaud), e dez da Seção de Vigilância Sanitária (Sevisa), da SMS a entrevista de usuários e equipe técnica da rede de hospitais, mas sempre acompanhados por responsáveis do local pesquisado. Esse pessoal é capacitado a abordar de forma correta tanto os usuários como a equipe técnica das unidades. A pesquisa envolve dois modelos de questionários: um para usuários, com 11 questões sobre instalações físicas, tempo médio para atendimento, cordialidade, interesse e atenção ao paciente por parte do médico, agendamento de retorno e recebimento de medicamentos, entre outros itens. O outro modelo, com 19 perguntas, é direcionado a profissionais dos hospitais, referente as condições das instalações físicas, tais como centro cirúrgico, unidades de tratamento intensivo, geradores de emergência, almoxarifado, farmácia, salas de espera, limpeza hospitalar, existência de comissões de infecção hospitalar, óbitos, prontuário, adequação de resíduo, roupa hospitalar e equipamentos em geral. As respostas são dadas em questionário de múltipla escolha, variando do excelente ao péssimo, com opções ainda para bom, regular e ruim. A pesquisa teve duração de uma semana e cerca de 10% dos pacientes de cada especialidade médica e 10% dos profissionais foram entrevistados. No Pronto Socorro da Zona Noroeste, por exemplo, onde há média diária de 400 pessoas por dia, foram pesquisadas 40 pessoas em um dia da avaliação. No total, foram ouvidos 220 usuários e funcionários, sendo 32 na Beneficiência Portuguesa, 100 na Santa Casa e 88 nos equipamentos da SMS. De acordo com uma das pesquisadoras e coordenadora da Seacaud, Vilma Helena da Conceição Feitosa, a abordagem dos usuários exige normas, entre as quais não se identificar como funcionário da SMS sendo que os médicos examinadores não usam a tradicional veste branca. Falávamos que éramos do Ministério porque do contrário, poderia causar uma espécie de restrição ou constrangimento para o entrevistado, explica.