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Mil árvores serão plantadas em Santos neste ano para homenagear o Rei Pelé

Publicado: 25 de janeiro de 2023 - 16h10

Mil árvores serão plantadas em Santos, até o final do ano, em homenagem aos mil gols marcados pelo Rei Pelé, que faleceu há cerca de um mês. O tributo, que também faz parte das comemorações ao Aniversário da Cidade, teve o pontapé inicial dado nesta quarta-feira (25), com o plantio de dez árvores no Novo Quebra-Mar, no Parque Roberto Mário Santini (José Menino). No total, cerca de 5 mil árvores serão plantadas em 2023 no Município.

“O número 10 também faz alusão à camisa usada pelo Rei”, afirma o secretário municipal de Meio Ambiente (Semam), Marcos Libório. “De uma forma simbólica, nós prestamos essa homenagem a um dos maiores ídolos do futebol, que levou a Cidade de Santos como um símbolo muito positivo ao restante do mundo”.

As mudas plantadas no Novo Quebra-Mar, com a ajuda de alguns munícipes que passavam pelo local, são da espécie ipê amarelo, a fim de dar mais cor ao espaço. “Havia palmeiras e árvores frutíferas, mas faltavam espécies floríferas. O ipê vai tirar esse monocromatismo do verde no paisagismo”, afirmou o engenheiro agrônomo e coordenador de controle ambiental da Semam, João Luiz Cirilo Fernandes.

A Alemoa, bairro que receberá o restante do plantio, terá tanto árvores frutíferas quanto floríferas, como aceroleira, pitangueira, grumixama, quaresmeira, pata-de-vaca, algodão-de-praia, entre outras. A maior parte das mudas é de porte médio e tem a velocidade de crescimento moderada.

“Priorizaremos a Alemoa porque é um bairro que está bastante carente de arborização”, explica Libório. O secretário ainda afirma que, ao todo, serão plantadas 1.100 árvores nesta ação, montante advindo de compensação ambiental por parte da Santos Port Authority (SPA), pela remoção de espécies na região portuária da Cidade.

MUDAS

Segundo o engenheiro agrônomo, além da cor, os ipês também foram escolhidos por serem resistentes ao clima, nativos da Mata Atlântica e se encaixarem no planejamento arbóreo, que leva em consideração a interferência da espécie no meio urbano, para que as raízes não quebrem as calçada ou os galhos interfiram na fiação ou iluminação.

“Outro fator positivo é a florada mais rápida. Mesmo pequeno, com 2 anos de idade, o ipê já dá flor. A gente observa que as pessoas têm mais cuidado com árvores floridas, então elas acabam sendo ferramentas contra o vandalismo”, explicou Fernandes.

O titular da Semam pediu a colaboração da comunidade para preservar as espécies. “Pedimos que a própria população nos ajude a conservar essas novas árvores. Estamos nos esforçando para cobrir as áreas da Cidade que não são tão verdes e trazer mais conforto e qualidade de vida aos munícipes”.