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Mês do Servidor. Curiosidade levou Marjorie Medeiros a descobrir vocação

Publicado: 11 de outubro de 2018 - 0h00

Foi puro encantamento sua primeira visita, aos sete anos de idade, ao Museu do Ipiranga, na Capital, local que passou a frequentar anualmente, na infância e adolescência. Mas apenas em 1998, quando assumiu a responsabilidade pelo arquivo iconográfico da Fams (Fundação Arquivo e Memória de Santos) e ficou responsável pela primeira exposição fotográfica da casa, sobre o centenário do bairro do Gonzaga, foi que Marjorie Medeiros encontrou seu caminho profissional.

“Me dei conta de que a fotografia era mais do que simplesmente uma imagem e que tem um universo contextualizando esse registro”, comentou ela, escolhida como o funcionário do ano pela Setur (Secretaria de Turismo). Apaixonada por pesquisa, Marjorie é autora de vários artigos em revistas especializadas e coautora de livros como Santos e seus arrabaldes, Marc Ferrez – Santos panorâmico, Ruína de Pedra de Cubatão e Museu Pelé: restauração e legado.

Ela ingressou na Administração Municipal em 1986, como oficial administrativa na Secretaria de Cultura, onde assumiu, sete anos depois, a Seção de Galerias, a curadoria de diversas exposições de artes visuais e a coordenação de bienais – as de 1993 e 1995, aliás, receberam o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), como a Melhor Exposição do Interior do Estado e Melhores Salas Especiais, respectivamente.

 

CRIAÇÕES

 

Com especialização em Museologia pela USP, ela participou da criação do Memorial das Conquistas do Santos Futebol Clube e da exposição permanente do Museu do Café, além de outras temporárias. Na sequência, reorganizou a mostra de longa duração da Pinacoteca Benedicto Calixto e estruturou o acervo artístico da Câmara. Em 2010, Marjorie conquistou uma bolsa de estudos para o curso de Cooperación Territorial en Matéria de Cultura, em Madri (Espanha).

Ela fala, com orgulho, da trajetória que construiu e das amizades que conquistou por onde passava. “Eu sempre gostei de história e da área de humanas”, disse ela, lembrando o impacto que teve, aos 12 anos de idade, ao visitar seu primeiro museu no exterior – nada menos que o Museu de História Natural, em Nova Iorque (EUA): “Eu simplesmente enlouqueci”, reconhece, divertindo-se com a recordação.

 

Foto: Francisco Arrais