Médicos das policlínicas de Santos passam por atualização em Congresso da Atenção Básica

Com o objetivo de atualizar os médicos das policlínicas com as práticas mais atuais de atendimento a algumas doenças e condições, a Secretaria de Saúde de Santos promoveu, nesta terça-feira (14), o Congresso Médico da Atenção Básica. Entre os temas abordados estão a monkey pox (varíola do macaco), raiva humana, esclerose múltipla, transtorno do espectro autista, diabetes, hipertensão e doença de Parkinson.

Este foi o primeiro grande encontro presencial dos médicos das policlínicas após o início da pandemia de covid-19 e apresentou as principais novidades em relação aos recursos oferecidos pela rede de saúde de Santos.

Em 2020, já durante a pandemia, a Prefeitura inaugurou o Centro de Reabilitação e Estimulação do Neurodesenvolvimento, popularmente chamado de clínica-escola do autista, e no início de 2022, o ambulatório de esclerose múltipla, no Ambesp Nelson Teixeira. Mesmo que estes serviços sejam especializados, o início da suspeita diagnóstica e encaminhamento são feitos na Atenção Básica, bem como o acompanhamento destes pacientes no seu dia a dia.

Entre as demais novidades apresentadas estão as novas medicações que passaram a ser utilizadas no controle da Doença de Parkinson e do diabetes. Milhares de pacientes com diabetes e hipertensão são acompanhados pelas policlínicas por meio do Programa Hiperdia. Os médicos foram apresentados ainda ao fluxo de atendimento da varíola do macaco, doença recém-chegada ao Brasil, e sensibilizados quanto à condução dos casos de pessoas mordidas por animais desconhecidos para evitar a raiva humana.

"A pandemia de covid-19 não freou a Secretaria de Saúde. Novos serviços foram criados, buscamos tratamentos mais modernos aos nossos usuários, criamos novos fluxos de atendimento e essa capacitação é necessária para oferecermos ainda mais qualidade nas policlínicas. Um médico nunca para de estudar, pesquisar e aprender", destaca o Secretário de Saúde, Adriano Catapreta.

A chefe do Departamento de Atenção Básica, Mariana Trazzi, destaca que o evento incentiva a busca constante por melhores práticas. "Esse congresso traz atualizações a protocolos e fomenta o saber e a importância do trabalho em rede para enfrentarmos não só situações como pandemia, mas, principalmente, para tratarmos de maneira integral doenças crônicas e trabalhar com prevenção. Esse congresso traz à lembrança a importância de nos mantermos atualizados e tratando os pacientes de maneira individualizada, com técnica e empatia".

A coordenadora de Atenção Básica, Bruna Coronato, explica que as policlínicas, além de serem portas de entrada do SUS, dão início para o atendimento integrado do paciente. "Em algumas situações, é necessário que as policlínicas se juntem com as unidades especializadas, cada qual em seu âmbito de atuação, para dar mais qualidade de vida ao paciente", destaca.