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Medicamentos com problemas de qualidade são interditados

Publicado: 18 de março de 2003
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Por irregularidades detectadas na qualidade, uma solução parenteral (administrada pela veia), um medicamento indicado contra úlceras e outro contra náuseas estão interditados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os produtos apontados pela Anvisa devem ser recolhidos das prateleiras de farmácias, drograrias, distribuidores e unidades de saúde. O Laboratório Central do Estado do Paraná encontrou corpos estranhos no soro Ringer com Lactato de Sódio, lote n° 157/02-0, do Laboratório J. P. Indústria Farmacêutica, de Ribeirão Preto. Pela resolução RE n° 423, de 10 de março de 2003, a solução deve ser retirada dos pontos de venda. Segundo análise do Laboratório Noel Nutels (RJ), a Ranidina, comprimido de 300 mg, lote n° 038602, da empresa Hipolabor, apresentou alteração da cor e odor forte. O medicamento precisa ser retirado dos estabelecimentos, conforme determina a Resolução RE n° 382 de 27 de fevereiro de 2003. O Instituto Adolfo Lutz detectou alteração de cor no Nausicalm B6, 50 mg, 1ml injetável, lote n° 109126, da indústria União Química. O produto não pode ser posto à venda pelo que determina a Resolução RE n° 435, de 10 de março de 2003. Os medicamentos Resfetamol, lote n° 1913, do Laboratório Farmacêutico Caresse e o antibiótico Ampicilina 250 mg/5ml, lote n° 0106372, fabricado pela Prodotti Laboratório Farmacêutico, também foram apreendidos pela Anvisa. Os lotes apresentaram teor de princípios ativos acima do padrão determinado. O Resfetamol estava com teor de 118% contra o limite de 115%. A Ampicilina apresentou teor 145% acima do máximo de 120%. As duas empresas são responsáveis pelo recolhimento dos lotes em todo país. As interdições têm validade por 90 dias, período no qual os laboratórios poderão apresentar contraprova ao laudo oficial. Os pontos de venda que desrespeitarem as medidas serão notificados e poderão receber multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão, de acordo com a Lei n° 6.437. As vigilâncias sanitárias locais deverão fiscalizar o cumprimento das resoluções.