Mais de 900 crianças se vacinam em Santos no Dia C. Cidade já imunizou 56,4% deste público-alvo

O 'Dia C' de vacinação contra a covid-19 para crianças, neste sábado (5), levou pais aos 16 locais de imunização (entre policlínicas e postos externos) de Santos, abertos especialmente para a data. Com isso, 924 pequenos tomaram a primeira dose da vacina pediátrica no Município.

Desde o início da campanha destinada ao público infantil, em 17 de janeiro, a Cidade já vacinou 16.918, chegando a 56,4% do total a ser imunizado, uma vez que a expectativa é atender aproximadamente 30 mil crianças. A iniciativa do Governo do Estado também foi dedicada a quem precisava da primeira, segunda ou dose de reforço. Foram vacinados 1.340 adultos. O atendimento ocorreu das 8h às 16h.

"Importante que os adultos tenham ido se vacinar também. Vimos famílias inteiras se imunizarem nos locais que ofereciam as doses para as crianças e para os adultos. Cerca de 45% das pessoas que tomaram a segunda dose estão atrasadas para o reforço. Seguimos com busca ativa dos faltosos e postos em funcionamento diariamente, inclusive aos finais de semana e feriados, para que todos tomem a sua vacina com comodidade", disse o secretário de Saúde de Santos, Adriano Catapreta.

PROTEGIDOS

Preocupado com a saúde dos filhos, o cabeleireiro Rodrigo Silva Ferreira, 38 anos, morador da Vila Progresso, decidiu levar Victor Gabriel, 9 anos, e Miguel, 7 anos, logo cedo à policlínica Nova Cintra. "Vim trazer para protegê-los. Livrar logo desse vírus. Agora, em casa, está todo mundo vacinado, Graças a Deus".

A volta às aulas, a partir de segunda-feira (7), era uma preocupação para o pintor Reginaldo Santos, 47 anos. Ele também fez questão de levar o filho Breno, 11 anos, assim que soube da campanha especial realizada neste sábado. "Entre milhões, mais um imunizado. Ele está voltando a estudar, está no meio de outros alunos na classe, então é bom. Previne meu filho e os outros que estão ao lado dele. Fico mais tranquilo com isso. Antes era uma preocupação, ele corria risco. Agora vai ser bem melhor".

Já o pedreiro André José de Souza Silva, 33 anos, levou o afilhado Caio Henrique de Souza, de 5 anos, que estava passando férias na casa dele para receber a dose do imunizante. "Muito importante se vacinar. Essa doença é muito perigosa e a cada dia aparecem mais variantes, então a gente fica preocupado".

À espera da vacina, Isabela, de 7 anos, não estava muito convencida sobre encarar a agulha. Nem a mãe, Vanessa Cristina de Carvalho, de 42 anos, conseguia fazer com que ela acreditasse que a picadinha seria rápida e quase indolor. Mas, apesar do medo, a pequena disse que não desistiria da vacina. A mãe, enfim, respirou aliviada. "Para mim, é importante. Não via a hora de chegar a vez dela. O sobrinho do meu marido, que tem a idade dela, pegou covid e está se recuperando, então é muito importante, sem contar que as aulas vão começar. Vou ficar mais tranquila".

Fotos: Rogério Bomfim