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Mães recorrem ao atendimento jurídico gratuito para obter pensão alimentícia

Publicado: 30 de outubro de 2006
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Desde julho a Coordenadoria de Assistência e Orientação Jurídica Gratuita da Prefeitura (Cadoj), subordinada à Secretaria de Assuntos Jurídicos (Seajur), está atendendo casos de pedidos de pensão alimentícia que são encaminhados a advogados, após convênio firmado com a OAB. Ângela Cristina de Góis Santos foi uma das primeiras a procurar este serviço gratuito e já foi informada que o advogado entrará com pedido de pensão provisória, pois o pai de seu filho de seis meses nega a paternidade e exige o exame de DNA, cujo resultado pode demorar cerca de dois anos. Fui muito bem atendida pelo advogado, com toda a atenção, destaca Ângela. Rosemary Lucena de Araújo esteve na Cadoj porque nunca pediu pensão para o filho, que está com doze anos. O pai da criança morreu há dez anos, mas os avós ajudavam esporadicamente. Agora, mudaram para Aracaju. Nesta idade começarei a ter mais gastos com ele, por isso resolvi pedir, ainda mais que os avós mudaram para longe, explica Rosemary. Quarta-feira (25) ela esteve com uma advogada do convênio para entregar os documentos necessários para o processo e diz estar confiante, aguardando o resultado. Gostei muito do atendimento. Acho que conseguirei a pensão em breve, se Deus quiser, declara. Outra mãe que necessita com urgência da pensão alimentícia para os dois filhos, um menino de quatro anos e uma menina de um ano e nove meses, é Marilene de Oliveira. Ela já tem audiência marcada para dezembro. Marilene nunca recebeu pensão, mas afirma que agora há extrema necessidade, apesar de trabalhar. Gostei muito tanto da Cadoj quanto da advogada que me atendeu, ressalta.