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Mães e deficientes aprovam programa da semes

Publicado: 25 de abril de 2001
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Para os pais, o aperfeiçoamento e aumento de cursos da Semes para deficientes caíram do céu já que é uma forma de proporcionar mais atividades, independência e integrá-los à sociedade. Se a criança não tem atividades, ela acaba ficando em casa, dorme, engorda, fica deprimida e desmotivada, atesta Maria Isabel Dipp, mãe de uma criança integrante do grupo. É importante essa iniciativa da Prefeitura. Meu filho tem estado mais contente. Acho que essas atividades devem ser ampliadas para termos mais opções, completou. Dona Alaíde Cicarone Coelho é uma das mais entusiasmada pelo curso de surfe. Ela comparece às aulas e surfa com a própria filha deficiente. É uma experiência diferente. Além de estimular minha filha e fazê-la feliz eu também me divirto muito. O curso é gratuito e os professores são muitos bons, assegura Alaíde. Eduardo Baffi Cawamura tem 17 anos é um dos deficientes mais contentes. Ele pratica natação no Sesc/Semes e foi escolhido para o curso de surfe da Escola Radical. Diz que não quer sair mais. É muito gostoso. Da mais prazer do que a natação. Agora quero ser surfista, afirma. Rosângela Andrade Leal, 26 anos, também faz natação no Sesc mas diz que ficou surpreendida com o surfe. É legal. A gente se sente mais livre e solta. Já Jorge Ubiratan Viana, 32 anos, quer unir o surfe ao atletismo. Ele pratica corrida no Sesi/Semes e corre 10 quilômetros quase todo o dia, além de praticar o surfe na Escola Radical. O surfe é relaxante e me ajuda nos treinos de atletismo. Sinto-me bem e vou correr nos ´10 Km da Tribuna FM´, conta ele com muita satisfação.