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Lockdown e novos leitos de UTI evitaram colapso da rede hospitalar de Santos

Publicado: 11 de abril de 2021 - 22h33

Um acréscimo de 140 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e a doção de um lockdown evitaram um colapso da rede hospitalar de Santos. É que o mostram os dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), apontando que o número de internados teria superado a quantidade anterior de vagas (262) e confirmando uma redução das internações após o período mais rígido de confinamento.

A Cidade conta atualmente com 402 leitos de UTI, entre hospitais públicos e privados, para atender pacientes em tratamento de covid-19. Desse total, 343 (85%) estão ocupados, conforme o último boletim emitido pela SMS neste domingo.

Em março, 140 novos leitos de UTI foram abertos nas redes municipal, estadual e particular. O aumento foi destacado pelo prefeito Rogério Santos em transmissão ao vivo pelas redes sociais na noite deste domingo (11). Ele falou também sobre as medidas restritivas da fase vermelha do Plano São Paulo, que passam a valer a partir desta segunda-feira (12).

Atualmente, a rede municipal tem 332 leitos distribuídos entre Estivadores, Santa Casa, Beneficência, Hospital de Pequeno Porte (HPP), UPA Central, UPA Zona Leste, Hospital ZNO e Hospital Vitória, sendo 178 de UTI.

“Março foi um mês muito difícil, o pior mês da história da saúde pública no Brasil. Tivemos 258 óbitos em Santos, de pessoas que deixaram parentes e amigos. Mas foi um mês de muitas decisões e ações, com a união de todos, das redes pública e privada, para a abertura desses novos leitos”, comentou o prefeito, ressaltando que há perspectiva de mais aberturas.

 

Queda nas internações

Nos sete primeiros dias de lockdown, iniciado em 23 de março, a média de internações nos hospitais públicos e privados era de 52 por dia. Já nos últimos sete dias (até este domingo), a média caiu para 41, uma redução de quase 21%. “Isso nos ajuda a tomar medidas mais flexíveis”, disse o prefeito.

Ele reforçou ainda a responsabilidade de cada um para evitar a disseminação do vírus. “É preciso respeitar o próximo e as regras, para que todo mundo saia junto dessa situação. Quem não está contribuindo está prejudicando a atividade econômica”.