Justiça Restaurativa: auxiliares de bibliotecário participam de círculo de convivência

“É uma oportunidade de trocar, expor e ouvir, reciclando técnicas”. Assim a auxiliar de bibliotecário da UME 'Pedro Crescenti', Ana Paula do Amaral Moreira, avaliou o Círculo de Convivência realizado pelo programa Justiça Restaurativa na sexta-feira (20), que envolveu 43 profissionais da área.

Nilza Maria de Athayde, que também atua na escola, disse que o propósito é melhorar as relações pessoais. Já para Fábio Martins, que trabalha há oito anos na biblioteca da 'Lourdes Ortiz', a iniciativa permitiu agregar mais conhecimento. “Já aplico na escola algo semelhante”.

A ação foi conduzida pela coordenadora do programa Justiça Restaurativa, Liliane Claro de Rezende, e pelo multiplicador Daniel Gomes. Entre os assuntos tratados, os participantes falaram sobre quem homenageariam no ambiente de trabalho e por quê.

Saiba mais

Justiça Restaurativa é um novo modelo de mediação de conflitos, com diálogo entre as partes e reparação do dano, não punição, por meio de práticas circulares (pessoas sentadas em círculo). Envolve 28 escolas municipais.

Um 'bastão da palavra' (algum símbolo escolhido) é oferecido a quem irá falar. Os outros aguardam a vez. No círculo não existe um 'cabeça', mas um 'guardião da paz', que faz a intermediação do diálogo.

Foto: Helena Silva