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Juízas de handebol despertam a atenção e elogiam a organização dos jogos

Publicado: 20 de novembro de 2000
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Elas são jovens, bonitas e educadas, mas quando estão nas quadras apitando jogos de handebol, de uniforme preto, se transformam em juízas e com elas não tem tempo ruim. Procuramos manter a harmonia e o respeito mas se houver indisciplina não hesitamos em mostrar o cartão vermelho seja para homem ou mulher, repetem praticamente em uníssono as árbitras de handebol, Andréa Silveira Inglez e Andréa Cristina Ruivo. As duas apitaram as partidas da modalidade dentro dos Jogos Abertos do Interior, em Santos, despertando a atenção das torcidas pelo estilo e respeito que impõem em quadra. Ambas são formadas em Educação Física e já jogaram handebol. Fora do esporte, Andréa Inglez trabalha com Educação para o Trânsito, na CET, em São Paulo. Já Andréa Ruivo leciona Educação Física, na Capital. Andréa Inglez atuou em Jogos Abertos e Regionais pela equipe de São Bernardo do Campo (embora resida em Santo André) e Andréa Ruivo, que é de São Paulo, participou de competições universitárias. Mas, elas têm algo em comum: são apaixonadas pela arbitragem e querem pertencer ao quadro da Federação Internacional de Handebol. No Brasil já são inscritas na Federação Paulista e na Confederação Brasileira desse esporte, onde apitam os mais diversos certames. Mas quem sabe poderemos apitar em competições internacionais, como Jogos Pan-americanos e Olimpíadas, destaca Ruivo. Elas contam que, embora, o handebol tenha crescido muito no Brasil, com um número significativo de praticantes e, em especial, nos meios estudantis, a modalidade precisa de maior de divulgação e patrocínio. Os jovens treinam nas escolas mas quando chegam na fase adulta, as equipes não têm patrocinadores e acabam se desfazendo. Poucos são os que conseguem manter equipes como o Pinheiros ou Hebraica, ressalta Andréa Ruivo, lembrando, porém que, mesmo assim, o Brasil é campeão dos Jogos Pan-americanos de Winnipeg (Canadá) e foi o 8º colocado nas Olimpíadas de Sydney. BOA ORGANIZAÇÃO Em Santos, elas elogiaram a organização dos Jogos e o Município. É uma bela Cidade, com muitos atrativos, e um povo hospitaleiro. Estamos sendo muito bem tratadas. O alojamento, a alimentação, a infra-estrutura montada, tudo foi muito bom, frisou Andréa Inglez, ressaltando ainda o bom nível técnico das partidas que envolveram jogadoras de categoria como Meg (Osasco), Viviane, Margarida, Lucila e Sandra (Guarulhos) e Valéria (São Bernardo), todas atletas da seleção brasileira da modalidade.