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Jovens se formam no Projeto Beco Limpo e instalam cabideiros de lixo em dique de Santos

Publicado: 12 de dezembro de 2022 - 18h12

Vinte e cinco jovens da segunda turma do Projeto Beco Limpo se formaram na tarde desta segunda-feira (12), na sede do Instituto Arte no Dique, no bairro Rádio Clube, em Santos. Para marcar o encerramento do ciclo, os alunos receberam os certificados de conclusão do curso e instalaram 30 cabideiros de lixo em dois becos do Dique da Vila Gilda, com o objetivo de incentivar a população a descartar os resíduos corretamente.

"O projeto repercutiu no bairro e, na última inscrição, tivemos mais de 100 interessados. Além dos cursos propostos, outras iniciativas são implementadas, em conjunto com a comunidade, para a formação de cidadãos. Os ganchos instalados hoje foram idealizados por eles mesmos, na marcenaria, então ver o envolvimento deles é gratificante", afirmou Débora Mandaji, gestora do projeto.

A segunda turma iniciou as aulas em setembro deste ano e passou por quatro meses de formação, onde aprenderam sobre compostagem e hortas urbanas, marcenaria e cocriação, além de terem participado de formações complementares, como curso de empreendedorismo e visitas ao Aquário Municipal de Santos (Ponta da Praia) e ao aterro sanitário Sítio das Neves (Área Continental).

“O Beco Limpo é um programa em que a comunidade faz parte da solução. É uma proposta concebida tanto pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam) como pelos moradores, que hoje se qualificam ainda mais para conquistar qualidade de vida”, afirmou o titular da Semam, Marcos Libório.

A próxima turma do projeto deve ter início entre os meses de fevereiro e março do próximo ano. Cada ciclo dura quatro meses e conta com 25 vagas. Para participar, é preciso ter entre 16 e 22 anos, morar no Dique da Vila Gilda, ter disponibilidade de horário e compromisso com o programa.

BECO LIMPO

O Projeto Beco Limpo, parceria da Semam com o Arte no Dique e investimento do Ministério Público, capacita os jovens moradores das áreas de palafitas na busca de soluções para diminuir o descarte irregular de lixo no mar. Os participantes, que agem como multiplicadores desses conhecimentos na comunidade, têm aulas de segunda a sexta, 4h por dia, e recebem bolsa-auxílio de R$ 400,00 por mês.

O projeto é realizado no Dique da Vila Gilda, mas a pretensão é de que seja expandido a bairros como Vila dos Criadores e São Manoel, que também contam com casas de palafita. Em 2022, foram concluídas duas turmas, mas o objetivo é de que esse número suba para três ciclos por ano.