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Jovens discutem políticas públicas

Publicado: 7 de novembro de 2005
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Aberto na última sexta-feira (4), no Sesc-Santos, o Fórum Municipal da Juventude de Santos reuniu autoridades municipais, representantes de movimentos juvenis e um público quase que na totalidade formado por jovens, ansiosos em discutir o tema do encontro: Diretrizes de Políticas Públicas da Juventude. O primeiro a fazer uso da palavra foi coordenador da Comissão Municipal da Juventude, Fabiano Alves. Segundo ele, o momento histórico na Cidade demonstra que os jovens santistas são articulados e preparados para discutir políticas públicas. Alves agradeceu o apoio recebido da Secretaria Municipal de Assistência Social (Seas) e do Sesc. O representante da Seas exaltou a energia e o anseio dos jovens por mudanças e garantiu que a Administração Municipal vai inaugurar brevemente o Centro da Juventude da Zona Noroeste, além de nova sede para a unidade da região central. A Prefeitura também está criando o Programa Guardião-Cidadão, com oportunidade de emprego para 200 jovens, entre 19 e 21 anos. ELEIÇÃO O Fórum Municipal da Juventude reuniu mais de 100 jovens, que elegeram os representantes na Comissão Municipal da Juventude. São eles: Marcelo Arias (ensino universitário); Caromi Oseas (juventude trabalhadora); Wellington Souza da Silva (ensinos fundamental e médio); Ruy Marques (partidos políticos); Thalya Cristina de Oliveira Afonso (religião), Thiago Rocha Santana (esportes) e Thiago Amaral Abreu dos Santos (cultura). O próximo passo é encaminhar as 10 prioridades a Prefeitura, que deverá estudar a possibilidade de materialização de cada uma delas. Além disso, será realizada uma reunião no próximo dia 10 para eleger o coordenador da Comissão Municipal da Juventude. As prioridades: passe livre no transporte público; atividades extracurriculares nas escolas e intercâmbio de atividades culturais entre as unidades; construção de complexos esportivos; mais vagas nas universidades públicas da região; criação de espaços para acesso à internet, inclusive aos finais de semana; e programa de educação sexual voltado à prevenção e planejamento familiar, a ser realizado tanto nas policlínicas quanto nas escolas. Outras propostas: criação de veículos de comunicação nas escolas, como jornais e emissoras de rádio; instalação de um centro de referência em sexualidade para o jovem, onde ele não tivesse a obrigação de estar acompanhado de uma pessoa responsável; criação da Olimpíada Escolar, com organização em parceria com os grêmios estudantis; e transformação das escolas em um lugares mais atrativos e acolhedores, onde possa haver mais discussão sobre os problemas do cotidiano. Segundo a Secretaria de Assistência Social (Seas), os representantes eleitos devem formar um elo entre a CMJ e o segmento ao qual representam.