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Jovem empreendedora motiva alunos de Santos prestes a entrar no ensino médio

Publicado: 16 de setembro de 2019 - 18h02

Que carreira seguir? Que caminhos trilhar para chegar lá? Para ajudar a responder estas dúvidas comuns entre adolescentes, a ex-aluna de escolas públicas, Ana Laura Lobo Gonçalves, 24 anos, proprietária da empresa virtual @lojaiclothes, falou sobre empreendedorismo juvenil nesta segunda-feira (16), na escola 28 de Fevereiro (Saboó). A iniciativa, do grêmio estudantil, visa motivar e dar dicas para os cem alunos da unidade que, em 2020, passarão para o ensino médio.

A palestrante contou que tornou-se empresária aos 15 anos. “Queria ir a um show com uma camiseta que tivesse a estampa da cantora a que eu ia assistir; procurei uma loja especializada e não achei. Eu mesma fiz e recebi encomendas no próprio show. Passei a fazer de outros cantores famosos e também a vender na porta do local dos shows.” Ela se tornou MEI (Microempreendedora Individual) e, hoje, faz camisetas para formandos e eventos; uniformes; casacos; cuecas; meias com estampas e bordados personalizados.

Com o resultado de seu trabalho, Ana Laura conseguiu fazer duas faculdades, de Moda e Publicidade e Propaganda.

Também participante do movimento no Instagram, Movinggirls, de empreendedorismo feminino, Ana Laura ressaltou o aprendizado gratuito na internet, no Senai, Senac e Sebrae, e a relevância do Centro Integrado Empresa-Escola (CIEE). Lembrou de outras ocupações como monitora de bufê e estagiária da Sabesp, e da importância da inspiração na família ou em alguma personalidade e interesse em crescer.

Ana Laura encerrou o depoimento com sua frase favorita: “Eu não sou o que sou apesar da escola pública; eu sou o que sou por causa da escola pública”.

 

 

MAIS UM EXEMPLO

 

Dividida entre cursar Direito e Arquitetura, Gabriella Souza Rocha, 15, gostou da palestra porque deu motivação. “Mostrou que tudo é possível.”

Segundo o presidente do grêmio, Giovanni Bernardo Chagas Silva, 15, já está programada a vinda de um estudante cursando Etec e de representante do Centro de Aprendizagem e Mobilização Profissional e Social (Camps). “Eu quero seguir algo ligado a comércio exterior e porto, mas muitos não sabem que rumo tomar.” Seu irmão, Kayke Bernardo Chagas Silva, 12, deseja atuar como confeiteiro por influência do pai, padeiro.