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Jornada capacita profissionais sobre sífilis e rubéola congênita

Publicado: 25 de abril de 2002
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Um grave problema de saúde pública, a sífilis congênita, quando detectada e tratada precocemente durante o pré-natal, permite que o feto se desenvolva normalmente, evitando abortos, natimortos ou doenças futuras nas crianças com a manifestação da doença tardia, que provoca deformações, especialmente nos dentes e outras manifestações graves, atingindo olhos, ouvidos, retardo mental, entre outros problemas. Para que os profissionais da rede pública estejam mais atentos aos sinais da sífilis que atinge sobretudo pessoas que têm múltiplos parceiros, utilizam drogas ou não são atendidos nos serviços de saúde, está sendo realizada pela SMS a Jornada Sífilis Congênita e Síndrome da Rubéola Congênita, doenças transmitidas das mães para os bebês, mas que podem ser evitáveis, durante o pré-natal. As notificações ao Serviço de Vigilância Epidemiológica (Seviep) têm sido falhas, conforme fato constatado durante o encontro. No última terça-feira (23), houve a primeira etapa desse curso de capacitação e hoje, das 10 às 13 horas, na sede da Associação dos Médicos de Santos (AMS) ocorrerá o segundo módulo, com a mesma programação, voltada para médicos ginecologistas, neonatologistas e pediatras. Entre os especialistas convidados para a jornada estão a Diretora da Divisão de Doenças de Transmissão Respiratória do Centro Vigilância Epidemiológica (CVE), Telma Regina Marques Pinto Carvalhanas, e da médica de disciplina de Infectologista Pediátrica do Departamento de Pediatria da UNIFESP, Maria Aparecida Gadiani Ferranini. A realização é da Coordenadoria da Saúde da Criança e do Adolescente.