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Hospital dos Estivadores, em Santos, renova contrato com Instituto Oswaldo Cruz e prevê ampliação de serviços

Publicado: 12 de setembro de 2022 - 18h24

Perspectiva da abertura de novos leitos de enfermaria e de UTI, ampliação das consultas e cirurgias para tratamento da endometriose, aumento do número de angioplastias. Estas são algumas das estimativas de incremento na assistência oferecida pelo Complexo Hospitalar dos Estivadores (CHE), em Santos, no período de um ano.

Nesta segunda-feira (12), a Prefeitura de Santos celebrou a renovação do contrato de gestão com o Instituto Social Hospital Alemão Oswaldo Cruz (ISHAOC), que ficará responsável pela condução do hospital por mais cinco anos.

As propostas técnica e financeira apresentadas pelo instituto sagraram-se vencedoras no processo de chamamento público iniciado em julho deste ano e homologado em 30 de agosto.

Detalhadamente, o novo contrato prevê a ampliação dos 151 leitos atuais para 190, sendo 17 de enfermaria, 10 de UTI neonatal e 12 de UTI clínica cirúrgica. Ao longo do primeiro ano deste novo contrato, a oferta de angioplastia será quadruplicada e os procedimentos cirúrgicos para endometriose terão incremento de 25%. A realização de tomografia computadorizada com sedação também terá aumento.

“Credibilidade é a palavra que define a parceria entre a Prefeitura de Santos e o Instituto Oswaldo Cruz. O CHE é o maior hospital da região, reconhecido pela boa assistência que oferece e faremos uma ampliação com qualidade e responsabilidade”, afirma o prefeito Rogério Santos.

Outra novidade é que o centro cirúrgico do CHE passará a ser referência, na área da Zona Leste de Santos, para a captação de órgãos e tecidos de pacientes que tiveram morte encefálica decretada e cujos familiares autorizaram a doação.

“A pandemia de covid-19 nos impediu de avançar na implementação de alguns serviços e agora vamos dar sequência a este planejamento. Os resultados que obtivemos nos últimos anos, seguindo as diretrizes de políticas públicas da Secretaria Municipal de Saúde, só fazem aumentar a responsabilidade para os próximos cinco anos”, destaca Ana Paula Pinho, CEO do ISHAOC.

MATERNIDADE

O CHE consolidou-se como maternidade referência para gestações de alto risco, daí a importância da ampliação dos leitos de UTI neonatal, voltados aos bebês prematuros, com baixo peso ou que tenham algum problema de saúde que interfira em seu desenvolvimento.

A abertura da maternidade do CHE, em fevereiro de 2017, contribuiu diretamente para a redução da mortalidade infantil de Santos, que atualmente está no menor índice de sua história: 6,8 por mil nascidos vivos (considerando dados de janeiro a julho de 2022).

Neste ano, o CHE foi a maternidade que mais realizou partos em Santos: 1.917, conforme o último levantamento da Seção de Vigilância à Mortalidade Infantil da Secretaria de Saúde. Mesmo com o número elevado de nascimentos e sendo referência para gestações de alto risco, foi a que, proporcionalmente, menos registrou óbito neste ano, considerando as redes pública e privada: 0,4%.

“A maternidade do CHE teve papel fundamental na redução da mortalidade infantil e é parte importante do Programa Mãe Santista, lançado em 2013, que melhorou a assistência à mãe e ao bebê, do pré-natal até os 2 anos de vida da criança”, pontua o secretário de Saúde, Adriano Catapreta.

CUSTEIO

O contrato prevê um custo de R$ 9,6 milhões/mês para o funcionamento do hospital, sendo R$ 4,5 milhões oriundos do Governo do Estado; R$3.752.470,06 da Prefeitura de Santos e R$1.369.331,94 do Governo Federal.
Também está prevista a possibilidade de investimento de até R$ 6.548.000,00 no primeiro ano, por parte da Prefeitura de Santos, para as melhorias que se mostrarem necessárias.