Hora do Mamaço reúne 150 pessoas em ato de amor na Praça do Sesc. Confira as imagens do encontro

Há três anos, a auxiliar administrativo Pamela Martins Moraes, 35 anos, moradora do Campo Grande, participava, pela primeira vez, da Hora do Mamaço com o filho Heitor nos braços. Ela teve a possibilidade de amamentá-lo por dois anos e dois meses. Neste sábado (4), ela marcou presença na sétima edição do evento, realizada na Praça Caio Ribeiro de Moraes e Silva, em frente ao Sesc, no Aparecida, com a participação de 150 pessoas.

Estava novamente com Heitor, o marido Rodrigo Pedroso, 34, e a caçula Luiza, de 5 meses, que segue os passos do irmão no quesito aleitamento materno. “Amamentar é importante não só pela nutrição, mas por ser uma forma de conexão entre mãe e bebê, além de passar anticorpos para eles. Pretendo amamentá-la até os 2 anos”, conta.

Com o tema “Amamentação é a base da vida”, o ato contou com orientação ao público, atividade de roda, aula de ioga para mães e bebês, além da foto oficial da amamentação coletiva. “Evidências científicas mostram cada vez mais a importância do aleitamento materno. Ele não só nutre o corpo, mas nutre a alma, principalmente. Crianças amamentadas são mais seguras, inteligentes, afetivas. E quem recebe amor só pode devolver amor ao mundo”, ressaltou a pediatra Keiko Teruya, que sempre participa do evento.

A fisioterapeuta e doula Juliana Fernandes, uma das organizadoras da Hora do Mamaço na Cidade, destacou a importância de discutir o tema. “O bebê fica praticamente 40 semanas na barriga da mãe. Ele nasce, tem que aprender a mamar e a mãe a amamentar. Por isso precisamos falar da amamentação e não só de preparar a mulher para o parto”. A iniciativa ocorre em 100 cidades brasileiras por cidadãos, profissionais e instituições de saúde que defendem o aleitamento materno. O evento teve apoio da Secretaria de Saúde.

Fotos: Francisco Arrais