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Funcionários da pms participam de oficina sobre a importância do papel

Publicado: 2 de agosto de 2000
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Cerca de 50 funcionários das secretarias de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (Sedurbam), Educação (Seduc), Cultura (Secult), Esportes e Turismo (Setur) e da Procuradoria Geral do Município estão participando da oficina ´O Papel, Dicas, Conselhos e Cuidados´, que começou, ontem (02), e prossegue, hoje (03), das 9 às 12 horas, no auditório da Fundação Arquivo e Memória de Santos (Rua do Comércio, 87 – Centro). Os participantes são responsáveis por acervos documentais (como de plantas e processos), bibliográficos e históricos, e já vinham participando de reuniões objetivando a descoberta de saídas para a conservação deste material. Segundo a historiadora Rita Márcia Martins Cerqueira, a intenção é esclarecer e capacitar estas pessoas da importância do papel que passa pelas suas mãos no dia-a-dia. "Elas têm que saber que estão lidando com a memória da Cidade e com documentos essenciais para a vida dos cidadãos. CUIDADOS A restauradora e conservadora Rosa Maria de Aquino aponta três principais inimigos do papel: a umidade, a luz e a temperatura. Não adianta nada ter cuidado no manuseio, se as condições climáticas não forem levadas em consideração. Luz ou sol muito forte são meio caminho andado para a deterioração. Ela ainda alerta sobre ferragens, grampos e clips, que enferrujam danificando o material onde estão afixados. A fita adesiva é outra vilã que mancha, queima e corrói o papel, tornando o local destruído irrecuperável. HISTÓRIA A invenção do papel é atribuída aos chineses, por volta do ano 105. A técnica só chegou ao Ocidente no século XII, pelos espanhóis que aprenderam com os árabes. Mas os demais países europeus só a conheceram posteriormente. A Inglaterra iniciou a fabricação do papel no final do século XV e nas Américas a primeira fábrica começou a funcionar no final do século XVII. No Brasil, a produção do papel foi incentivada com a vinda de Dom João VI para o País. Em 1809, o frei e botânico José da Conceição Veloso foi o precursor da fabricação nacional, utilizando a embira (arbusto encontrado em matas úmidas, que se caracteriza por produzir boa fibra na entrecasca) como matéria-prima.