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Feira da Solidariedade é opção para compras do Dia das Mães. Confira galeria de fotos

Publicado:
20 de abril de 2018
17h 51

Moderna, conservadora, exótica, jovem ou idosa, não importa. Na 35ª Feira da Solidariedade, Arte e Cidadania há opções de presentes para todas as mães não passarem o próximo dia 13 em branco. O evento começou nesta sexta (20) e seguirá até domingo (22), das 14h às 20h, com entrada gratuita no  Centro de Cultura Patrícia Galvão (Avenida Pinheiro Machado, 48, Vila Mathias), sob realização do Fundo Social de Solidariedade.

O público encontrará 95 expositores, entre 23 entidades beneficentes e 72 artesãos de Santos, vendendo produtos tradicionais e diferenciados, de qualidade e com preço variado, sendo que a maior parte aceita cartões de débito e crédito, além de encomendas. Originais são as peças decorativas em madeira e latonagem, os tapetes em crochê, a linha especial para pets com jogo americano plastificado, bandanas, brinquedos, cobertores e camas; patchwork em bolsas para ballet ou academia e pequenos quadros decorativos.

A expositora Cristina Pietro, de 56 anos, que confecciona artigos em costura criativa e patchwork, participa da feira pela quinta vez e com expectativa de boas vendas. “É uma forma de expor meu trabalho e o retorno da nova clientela é sempre muito bom”, conta ela, que pretende vender cerca de 30 peças, entre elas almofadas, jogos americanos e porta vinho, cujos preços variam de R$ 15 a R$ 45.

Os tecidos com estampas de animais, da Frida Kahlo, unicórnio e paisagens, que costumam fazer sucesso entre as mulheres, viraram bolsa, porta passaporte, porta óculos e porta níquel pelas mãos da artesã Martha Graf, 38, que já participou de outras edições da feira. “Aqui praticamos a cidadania porque destinamos parte da renda para uma entidade e isso é um motivo a mais para estarmos aqui”, diz ela. O preço do seu artesanato vai de R$ 10 a R$ 100.

Sempre procurados

A tradição portuguesa com as peças das bordadeiras da Ilha da Madeira é marca registrada na feira, assim como as caixas decoradas, panos de prato, jogos americanos, toalhas de mesa, aromatizadores, sabonetes, caixas decoradas, porta retratos, roupas e sapatos de bebê, bijuterias, tiaras infantis, quadros, pesos de porta, bolsas e até mobília, cerâmica, trabalhos em EVA, doces e salgados.

SOLIDARIEDADE

As entidades são cadastradas no FSS e a renda é revertida para elas mesmas utilizarem na manutenção dos trabalhos sociais. Já os artesãos precisam comprovar atuação na Cidade, ter carteira e cadastro na Sutaco - Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades, do governo do Estado. Além disso, deverão doar 20% do bruto obtido com as vendas para uma das instituições participantes de sua preferência.

Para Josefa Martins, de 66,  da Instituição Braille de Santos, a feira é importante porque as doações dos artesãos dão o suporte necessário. “Um deles se tornou voluntário e ensinou crochê e macramê para os nossos alunos deficientes visuais. E, nesta edição, trouxemos as peças que confeccionamos”. A entidade atende 29 alunos e oferece café da tarde, além de cursos gratuitos de braille, teatro, música e corte e costura.

Durante a abertura, nesta sexta, a presidente do FSS, Maria Ignez Barbosa destacou a importância de integração entre as entidades e artesãos. “Desta forma estamos no caminho certo porque sabemos da necessidade das instituições para honrar seus compromissos”. A 35ª Feira da Solidariedade foi oficialmente aberta com participação do Coral do Fundo Social, regido por Rita Curitola e com acompanhamento da tecladista Isabeth Amaral.

PROGRAMAÇÃO

Sábado - Dia 21 - 15h: aula aberta de atividade rítmica com Instituto Energia

Domingo - Dia 22 - 16h:  apresentação dos Cantores do Rádio (grupo de idosos que cantam antigos sucessos e se vestem a caráter).

 

Fotos: Isabela Carrari

 

Galeria de Imagens