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Favelas são vistoriadas diariamente pela pms

Publicado: 14 de julho de 2003
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Nada menos que 37 pessoas trabalham, diariamente, no Programa de Congelamento de Favelas, que a partir de 14 de agosto de 2001, de acordo com o decreto municipal 3.773, ficou conhecido como Comissão Especial de Controle para Assentamento Habitacional em Áreas Não Urbanizadas e Congelamento de Favelas, visitando as favelas existentes na Zona Noroeste e Morros da Cidade. O grupo ligado ao Departamento de Assuntos Comunitários da Zona Noroeste (Deac/ZNo), subordinado à Secretaria de Governo (SGV), fiscaliza as áreas públicas e particulares em situações de risco invadidas por terceiros, com objetivo de controlar e monitoriar a ocupação irregular nesses locais. Por mês, em média, seis barracos são demolidos nas áreas consideradas críticas, impedindo um crescimento desordenado e de risco. Todos os dias, as equipes percorrem pela manhã, das 7 às 13 horas, as favelas, realizando um trabalho de monitoramento e até mesmo de demolição de novas moradias, construídas normalmente à noite e de madrugada. Segundo cadastramento feito pela Companhia de Habitação da Baixada Santista (Cohab-Santista) em 1999, em relação ao número de habitações existentes nas favelas, foram constatadas no Dique da Vila Gilda, 3.135 moradias, na favela do Butatã, 138; Pantanal, no Saboó, 696; Caneleira III, 469; Caminho da União, no Jardim São Manoel, 336; Vila dos Criadores, 199 e Vila Alemoa, 987. VILA GILDA Na Vila Gilda, considerada como uma das maiores, por envolver três bairros (Rádio Clube, Bom Retiro e Jardim Castelo) e sete caminhos, foi registrado de 1993 a 1999 um aumento de 6,35% de novas moradias. De acordo com a Cohab, no último levantamento feito de 1993, existiam 2.881 casas no dique e em 1999, passou para 3.064. Ainda de acordo com a instituição, um novo levantamento deve ocorrer ainda este ano e o que o número de novas moradias não deve aumentar mais que 6%. Além da fiscalização diária em todas as favelas, a Prefeitura vem realizando, principalmente no Dique da Vila Gilda uma série de obras entre elas a eliminação dos rabichos de energia elétrica, construção de passarelas de acesso às palafitas, instalação de rede de água e ligações individualizadas, como também a construção de um centro comunitário, creche e outros equipamentos nas áreas já urbanizadas. Ainda como parte do Programa de Erradicação de Favelas e Palafitas, da Prefeitura, em conjunto com a Cohab-Santista, já foram entregues no Dique da Vila Gilda, 585 unidades habitacionais.