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Fams relembra história do escolástica rosa com livro e exposição

Publicado: 12 de agosto de 2008
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Aprender a trabalhar com ferros e metais, produzir móveis em jacarandá e cedro destinados à exportação, e confeccionar artigos explorando a vaidade feminina foram apenas algumas das atividades complementares do currículo desenvolvido pelo Instituto Escolástica Rosa, a primeira escola profissionalizante do país, inaugurada em 1º de janeiro de 1908. Essas e muitas outras curiosidades da escola integram o álbum fotográfico Escolas Públicas do Estado de São Paulo – Uma história em imagens, que a Fams (Fundação Arquivo e Memória de Santos) recebeu em doação do Centro Paula Souza, que desde 2004 mantém e administra a unidade. A obra, que já pode ser consultada na Sala de Leitura Catarina de Aguillar, da Fams (R. Visconde do Rio Branco, 48, Centro Histórico), antecipa a riqueza histórica do Escolástica Rosa, explorada na mostra fotográfica preparada pela fundação para ser inaugurada em outubro. Com 30 imagens distribuídas em 16 painéis, a exposição retratará o dia-a-dia e parte da história do instituto, que em 1° de janeiro completou 100 anos de existência, e de seu criador João Octávio dos Santos, que batizou o Instituto com o nome de sua mãe. O álbum fotográfico conta ainda com depoimentos de ex-internos, ex-alunos e ex-professores, que relembram fatos marcantes da história do Instituto. Nós aprendíamos um pouco de tudo, a cortar e costurar, a bordar, fazer flores e chapéus. Depois, de acordo com nossas notas finais, éramos encaminhadas para um curso específico, declarou Nair Simões Andrade, aluna entre 1950 e 1954. A sala de leitura da Fams funciona de segunda a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 13h.