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Fams inicia prestação de serviços e recupera acervo do sindicato do café

Publicado: 11 de julho de 2008
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Uma importante parte da história de Santos e do país, diretamente relacionada com o desenvolvimento econômico da região e do território nacional no século passado, começa a ser recuperado pela Fams (Fundação Arquivo e Memória de Santos). É o acervo documental do Sindicato dos Corretores de Café de Santos, criado em 13 de setembro de 1934, objeto do termo de cooperação técnica assinado, na quinta-feira (10), com o Museu do Café e a representação da classe, inaugurando oficialmente as atividades do Setor de Gestão de Projetos Arquivísticos da Fams. Duvido que em Santos exista alguma família, com raízes locais, que não tenha alguém ligado ao mercado de café, quer no passado ou presente, comentou Eduardo Carvalhaes Jr., diretor de Desenvolvimento do Museu do Café, que assinou o documento com o presidente da instituição, Guilherme Braga. O trabalho a ser coordenado pela Fams, prosseguiu Carvalhaes, permitirá o resgate de documentos de uma época, que hoje correm o risco de desaparecer. A recuperação do acervo do sindicato permitirá ainda consultas e servirá de comprovação documental para os corretores, uma atividade que chegou a ter centenas de profissionais e hoje conta com cerca de 50 em atuação. Ricardo Gonzalez, corretor de café há 33 anos, também participou da cerimônia. O acervo será inicialmente higienizado no próprio sindicato, seguindo depois para o Museu do Café, onde será organizado e preservado. Caberá à Fams assessorar a instituição na contratação de três estagiários de curso superior e na aquisição dos materiais necessários para os trabalhos, digitalizando imagens e documentos que considere relevantes para seu acervo.