Fams conclui nova etapa na reforma da nova sede do arquivo permanente

Com o término da instalação das divisórias, que isolam o acervo de documentos instalado no térreo, a Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams) promoveu esta semana mais uma etapa do projeto de reforma da nova sede do Arquivo Permanente (AP), que no início do próximo semestre passará a atender o público na Rua Amador Bueno, 61 - Centro. A unidade foi transferida em janeiro da Casa da Frontaria Azulejada, na Rua do Comércio, prédio histórico tombado nos três níveis de governo (federal, estadual e municipal), que necessita de obras estruturais. As divisórias criaram uma sala apropriada para a guarda de documentos. O espaço receberá os processos administrativos da Prefeitura. No primeiro andar, onde já foi concluída a instalação de divisórias, serão acomodados os documentos da Câmara e os mais antigos da Prefeitura. O AP tem sob sua guarda cerca de 60 mil documentos, sendo sete mil mapas, do século 17 até 1957. Além disso, já foram instalados aparelhos de controle de temperatura e umidade, a fim de garantir a correta conservação do material, e iniciada a readequação da iluminação do prédio – deve estar pronta em 10 dias -, uma vez que a luz pode provocar danos irreparáveis aos documentos. Completando a fase preparatória, o prédio receberá pintura, pequenas obras de alvenaria e novo mobiliário. Após essas etapas, terá início a organização dos processos nas salas. O atendimento ao público deverá ser retomado em meados do próximo semestre, mas a equipe realiza trabalhos internos, diariamente, no AP. A Fams conta ainda com dois outros arquivos: o Geral (AG, instalado no embasamento da Prefeitura, recebe documentos desde 1992) e o Intermediário (AI, que armazena documentos de 1954 a 1991).