Seu navegador não possui suporte para JavaScript o que impede a página de funcionar de forma correta.
Conteúdo
Notícias

Famílias com filhos em risco nutricional devem procurar policlínicas

Publicado: 8 de janeiro de 2003
0h 00

As famílias que já recebiam cota de leite e óleo do antigo Programa de Combate às Carências Nutricionais e ainda não foram inscritas no Programa Bolsa Alimentação devem procurar as policlínicas de seus bairros, para informar os horários em que se encontram em casa e marcar as datas para as visitas dos Agentes Comunitários de Saúde em suas residências. O cadastramento só pode ser feito na moradia, já que existe uma checagem da situação familiar e preenchimento de dados das pessoas que residem em cada casa. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) encaminhou ao Ministério da Saúde, até o momento, o cadastro de apenas 104 famílias das 420 que recebiam, até agosto do ano passado, a cota de leite e óleo que era distribuída pelo programa de combate à desnutrição, para crianças até 2 anos. A Bolsa Alimentação é mais ampla e permite o cadastramento de famílias que tenham crianças em risco nutricional até 7 anos. Após 31 de janeiro, se os interessados não se manifestarem, a cota de Santos será preenchida por outros critérios sociais. O Município receberá l.483 bolsas por ano para crianças e 625 bolsas por semestre para gestantes e mães que estão amamentando. Além das dificuldades na localização das pessoas em suas casas, outro problema enfrentado pelo Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs), é a falta de documentos de todos os membros da família visitada. Por isso, é importante que os núcleos familiares, com filhos desnutridos, tenham à mão os documentos de todos os integrantes da casa. Sem os dados completos de cada pessoa é impossível realizar o cadastro, já que a entrega da bolsa alimentação tem como base o orçamento familiar, que exige a renda mensal per capita de até R$ 90,00, segundo a Coordenadoria da Saúde da Criança e do Adolescente. Famílias nessa situação podem receber de R$ 15,00 até R$ 45,00, dependendo do número de beneficiários que moram na casa. O benefício é sacado via cartão magnético, por um período de seis meses e pode ser renovado por mais seis meses. A gestão do programa é municipal cabendo à SMS a oferta das ações básicas de saúde para as famílias participantes, cumprindo a agenda de compromissos em saúde, realizando também a seleção, inserção e acompanhamento dos cadastrados. As famílias serão inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CAD-Único) também utilizado pela Bolsa Escola, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), Programa Agente Jovem, entre outros. Pelo CAD-Único já estão recebendo bolsa alimentação 48 famílias, desde o mês de outubro.