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Evento em Santos sobre emergência médica destaca importância da padronização de protocolos

Publicado: 20 de outubro de 2023
13h 09

A padronização de protocolos em uma unidade de saúde torna o atendimento aos pacientes mais eficiente, principalmente nas áreas de urgência e emergência. Essa foi uma das conclusões do 1º Simpósio de Urgência e Emergência de Santos, organizado pela UPA Central, com apoio da Prefeitura de Santos. O evento foi realizado nesta sexta-feira (20), no anfiteatro do Centro Universitário Lusíada (Unilus), no Macuco.

O secretário municipal de Saúde, Adriano Catapreta, assinalou o fato de que pela média de atendimento diário (variando de 500 a 600) nas três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Município - Central, Zona Leste e Zona Noroeste – “há a necessidade de rediscutir diariamente nossa rede de urgência e emergência”.

Para o secretário adjunto de Saúde, Denis Valejo, “agregar a experiência das três UPAs é importante para termos uma rede municipal de Saúde cada vez mais forte”.

EXEMPLO PRÁTICO

Diretora técnica da UPA Central, Isabela Rossi Pires exemplificou como um atendimento padronizado na rede dá resultado melhor para o paciente. No caso de pessoa que chega a uma UPA se queixando de dor torácica, “independentemente do médico que está atendendo, o paciente terá o mesmo diagnóstico, mesmo tratamento e passa a ser encaminhado, da mesma forma, para os hospitais de referência”.

Ainda segundo Isabela Rossi Pires, o atendimento padronizado na rede municipal beneficia, principalmente, os pacientes mais graves. “Quem apresentar alguma comorbidade como AVC, infarto ou sepse (infecção generalizada) passa a ter um atendimento mais direcionado”.

Dados apresentados pela UPA Central apontam que a dor torácica aguda é uma das causas mais frequentes de atendimentos de emergência. Entre os diagnósticos deste tipo de dor, destacam-se causas pulmonares, cardiovasculares e gastrointestinais. Já a síndrome coronariana aguda (SCA), uma das principais causas fatais causadas pela dor torácica, corresponde ao diagnóstico final de 25% dos pacientes internados por essa causa.

De maio a agosto deste ano, 32.110 pacientes foram atendidos pela clínica médica da UPA Central, resultando na abertura de 516 protocolos de SCA. A consolidação de um protocolo clínico institucional de síndrome coronariana aguda na unidade contribuiu diretamente para a identificação precoce dos casos suspeitos dessa patologia. Como resultado prático, 25% dos pacientes que apresentaram alterações no eletrocardiograma foram encaminhados ao hospital de referência como “vaga zero” (termo usado para garantir acesso imediato aos pacientes com risco de morte ou sofrimento intenso).

APOIOS

Além da Prefeitura, o simpósio também contou com o apoio do Unilus, InSaúde, Global Med, Tecnutri e Nova Emergências Médicas.

Esta iniciativa contempla o item 3 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: Saúde de Qualidade. Conheça os outros artigos dos ODS.