Evento dos 100 anos da Semana de 22 destaca literatura neste sábado em Santos

O evento gratuito em comemoração aos 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922 termina neste sábado (19), dando destaque aos autores que introduziram o modernismo no Brasil e que até hoje inspiram obras das mais variadas linguagens artísticas.

A partir das 16h, o Teatro Guarany (Praça dos Andradas, 100, Centro Histórico) será palco para dois bate-papos que irão debater a importância da ‘Semana de 22’ na produção cultural brasileira. O primeiro encontro contará com a participação dos jornalistas Manuel da Costa Pinto e Alessandro Atanes, com mediação do livreiro José Luiz Tahan.

Já a partir das 19h acontece o bate-papo com o tema ‘1922: a Semana que Nunca Acabou’, mesmo título do livro do jornalista Marcos Augusto Gonçalves que irá participar do painel ao lado do poeta Flávio Viegas Amoreira, tendo mais uma vez José Luiz Tahan como mediador.

Entre um bate-papo e outro, integrantes da equipe técnica da Escola de Artes Cênicas Wilson Geraldo farão leituras de poemas de alguns expoentes da Semana de Arte Moderna de 1922, tais como Guilherme de Almeida, Manuel Bandeira, Mário de Andrade, Menotti Del Picchia, Ribeiro Couto e Oswald de Andrade.

Conforme determinação da Portaria Municipal 18/2021 de 25/10/2021 será obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação completo para maiores de 12 anos na entrada do Teatro Guarany. Também será exigida a utilização da máscara durante todo o evento.

MÚSICA DÁ O TOM NA NOITE DE ABERTURA

A música deu o tom da noite de abertura do evento, na quinta-feira (17), reunindo talentos da Cidade, que prestaram homenagem ao maestro Heitor Villa Lobos.  

A primeira atração foi ‘Cine Concerto’, com a participação do pianista Anselmo Mancini e da violinista Maria Emília Paredes, que tocaram simultaneamente à projeção de trechos de filmes como ‘Macunaíma’, ‘Vidas Secas’, ‘Deus e o Diabo na Terra do Sol’ e ‘Terra em Transe’.  

Na sequência, o professor de violão Iury Cardoso tocou peças de Villa-Lobos e fez comentários sobre seu uso na formação musical. E fechando a programação, rolou a apresentação do Quarteto Caiçara, que prestou também uma homenagem ao maestro santista Gilberto Mendes.

Quem foi assistir às atrações da noite de abertura também pôde ver de perto o talento da atriz e diretora de teatro Renata Zhaneta, que fez uma leitura das obras ‘Canal’, de Patrícia Galvão (Pagu), e 'Poética', de Manuel Bandeira.

O evento abre as comemorações dos 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922 na Cidade e é realizado pela Secretaria de Cultura (Secult).