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Escolas municipais de Santos recebem cartazes sobre lei que pune discriminação racial

Publicado: 18 de outubro de 2023 - 15h01

A Unidade Municipal de Educação Olavo Bilac (Campo Grande) foi a primeira escola a receber o cartaz informativo da lei que pune administrativamente atos de discriminação racial no Estado de São Paulo.

A afixação, feita na tarde de terça-feira (17), é uma iniciativa da Secretaria da Mulher, Cidadania e Direitos Humanos (Semulher), por meio da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial e Étnica (Copire), com o apoio do Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra e de Promoção da Igualdade Racial (CMPDCNPIR).

A colocação simbólica do primeiro cartaz foi acompanhada por alunos, representantes da unidade e membros dos setores responsáveis pela ação. Todas as escolas da rede receberão o cartaz para ser afixado em local de destaque.

O chefe da Copire, Ivo Miguel Evangelista comentou sobre o projeto. “Já temos outros locais com placas iguais a esta, mas ter dentro das escolas é fundamental, pois vai nortear a comunidade escolar, coibir o racismo e contribuir para que conheçam a lei. Trabalhar este tema no ambiente escolar faz com que os alunos tenham maior respeito com o próximo e levem este ensinamento para seus familiares”.

A diretora da UME Olavo Bilac, Roselaine Batista, aprovou a colocação pioneira na unidade. “Fiquei muito feliz quando fui notificada que seriamos a primeira escola a receber a ação; já fazemos iniciativas sobre educação antirracista com os alunos e espero que eles levem esse ensinamento para a vida”.

“Agradeço imensamente o convite para esta parceria com a Secretaria de Educação (Seduc), que contribui com o nosso trabalho por uma Educação Antirracista. Acredito que unir forças é essencial para a construção de uma sociedade melhor”, finalizou a secretária de Educação, Cristina Barletta. 

AÇÕES

Na rede municipal são desenvolvidas ações de conscientização antirracista como formações, roteiros históricos, oficinas, confecção de materiais pedagógicos, orientação na escolha de livros didáticos e de literatura infantojuvenil, entre outros.

As atividades seguem a lei federal que torna obrigatório o ensino da História da África, dos africanos, afrodescendentes e indígenas em todos os currículos de escolas públicas e privadas do País.

Esta iniciativa contempla o item 4 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU: Educação de Qualidade. Conheça os outros itens dos ODS.