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Entidades fazem balanço positivo da 5ª feira da solidariedade

Publicado: 15 de abril de 2003
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Representantes das entidades assistenciais que participaram da 5ª Feira da Solidariedade, Arte e Cidadania, que aconteceu de 9 a 13 deste mês no Mercado Municipal, consideraram o evento extremamente positivo. Além de uma oportunidade para vender os produtos artesanais de confecção própria, as instituições puderam divulgar para a população o seu trabalho, ganharam novos voluntários e ainda trocaram experiências que favorecerão a integração dos serviços prestados à comunidade carente da Cidade. De acordo com a coordenado da Pastoral Vida e Solidariedade, Zuleika Dias Ruivo, a feira foi excelente. Só não vendemos mais porque não conseguimos produzir tudo o que o púbico queria. Fizemos mutirões para preparar doces e salgados, e se tivéssemos levado mais, com certeza não sobraria nada. A instituição, que funciona nas dependências da Igreja do Valongo, atende cerca de 400 pessoas que moram nas ruas, fornecendo refeições, roupas, cortes de cabelo e encaminhamento para que consigam documentação. Queremos agora montar uma fábrica de água sanitária e uma oficina de reciclagem, para que essas pessoas possam trabalhar e sair das ruas. Por isso esse dinheiro a mais que a feira nos possibilitou arrecadar - quase R$ 800,00 - vai ajudar muito, explicou a coordenadora. Já as crianças e adolescentes do Lar Santo Expedito ficaram extremamente felizes em apresentar seu grupo de dança na feira, conforme contou a assistente social Carmen Lídia de Souza Simões: eles foram muito elogiados, o que representou um ganho importante para sua auto-estima. São 23 crianças e jovens vítimas de violência que moram no abrigo, e esse reconhecimento da comunidade é fundamental para eles. Além disso, as bijuterias e outros trabalhos de autoria deles que expusemos no estande também foram muito valorizados. Recebemos encomendas e até a oferta de colocarmos os produtos em lojas. Peças artesanais feitas com capricho, pelos 16 portadores de necessidades especiais, e voluntários do Residencial Maria Helena também fizeram sucesso na exposição. A presidente Maria Amélia Marque Coletti contou que as vendas superaram as expectativas: vendemos mais que nas feiras anteriores, que foram realizadas no Mendes Convention Center. O Mercado ficou excelente para esse tipo de evento. A entidade tem como meta montar um abrigo para excepcionais adultos, onde eles possam morar quando ficarem órfãos. A feira, promovida pelo Fundo Social de Solidariedade (FSS) da Prefeitura e Secretaria de Ação Comunitária e Cidadania (Seac), teve a participação de 61 instituições que atuam nas áreas de promoção social, saúde e educação da população carente ou portadora de necessidades especiais.