Seu navegador não possui suporte para JavaScript o que impede a página de funcionar de forma correta.
Conteúdo
Notícias

Encontro traz solução emergencial para caminhões de soja

Publicado: 26 de março de 2003
0h 00

Para resolver, em caráter emergencial, os problemas causados ao viário de Santos pelos milhares de caminhões de soja que chegam à Cidade para embarcar o produto no porto, o Sindicato dos Transportes Rodoviários Autônomos de Cargas a Granel (Sindigran) vai disponibilizar duas áreas, com capacidade para 600 caminhões, uma defronte ao armázem 40 da Codesp e outra no município de Cubatão. Esta proposta foi apresentada ontem (26), na sede da CET-Santos, pelo presidente da entidade, José Ribamar Belizário Brandão, à diretoria da empresa de trânsito, aos representantes dos terminais Caramuru Alimentos, ADM do Brasil, Coimbra S/A, ao Sindicato dos Caminhoneiros, à Codesp e à Guarda Portuária. Estava presente, também, o Cap. PM Armando B. Leite, da 2ª Cia de Trânsito. Conduzida por representantes da CET-Santos, a reunião acertou que na próxima segunda-feira, o Sindigran passará aos dirigentes dos terminais de soja o esquema de operacionalização dos caminhões, que deverá ser feito por meio de senhas entregues pelos próprios sindicatos. Analisado e aprovado pelas empresas de grãos, esse esquema deverá ser colocado em prática já a partir do dia 5 de abril. A representante da CET lembrou que a solução para criar uma boa infra-estrutura no município para receber e acomodar os caminhões que se dirigem ao maior porto da América do Sul é de competência do Estado, embora o porto e a Cidade dependam um do outro. O que não dá mais é continuar permitindo que por falta de espaços adequados, os caminhoneiros acampem na cidade, durmam, comam e façam suas necessidades em plena via pública. Foi ressaltado ainda o apoio da Polícia Militar para o trabalho de fiscalização na Av. Mário Covas e vias próximas, e que há um projeto da Secretaria de Planejamento (Seplan) de criar, com o apoio do governo do Estado, um pátio com infra-estrutura numa área que fica entre a Alemoa e o Valongo.