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Encontro médico debate experiências no combate à dengue

Publicado: 26 de novembro de 2010
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Cerca de 90 profissionais de saúde, entre médicos e enfermeiras, discutiram, no último dia 25, as próprias experiências e de outros especialistas, desde 1997, e principalmente durante os períodos de alta incidência de dengue, que eeste ano atingiu 32.890 pessoas na Baixada Santista.

O encontro aconteceu na Associação dos Médicos de Santos, por iniciativa do (Devig) Departamento de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal e Saúde, dentro do plano de controle da doença proposto pelo Comitê Municipal de Mobilização contra a Dengue.

A chefe do Devig, Iraty Nunes Lima, fez um resumo dos objetivos e aplicação do plano de controle elaborado pela prefeitura. A médica também apresentou um balanço dos casos. "De janeiro ao início de outubro, Santos apresentou 8.035 casos confirmados, dos quais 357 graves, incluindo 23 óbitos".

A enfermeira Márcia Reina, diretora do GVE XXV (Grupo de Vigilância Epidemiológica da Costa da Mata Atlântica), da Secretaria Estadual da Saúde, falou sobre os riscos para a Baixada Santista por ser uma região populosa. "Em 2001, apenas uma cidade apresentava 50 casos para 100 mil habitantes, hoje todas os municípios apresentam incidência significativa, com mais de 300 doentes por 100 mil moradores". Segundo ela, 50% dos casos se concentram na faixa entre 20 e 49 anos. "Para 2011, a previsão é que teremos de conviver com dengue tipos 1, 2 e 3".

Vacinas
A médica Gelvana Barreto Reis, infectologista do Instituto Emilio Ribas, Hospital Ana Costa, Santa Casa de Santos e da Clínica Infectos Vacinas, trouxe novas perspectivas a respeito da produção de vacinas contra o vírus da dengue. Segundo informou, estão sendo estudadas sete tipos de vacinas.

"O Brasil também já está testando a sua, mas a mais adiantada é a do laboratório Sanofi Pasteur, que tem apresentado resultados animadores em duas populações distintas: na Tailândia e no México. Para nós é uma esperança para 2013 ou no máximo 2015".

O "Manejo Clínico diante da agressividade viral" foi o tema da palestra de Ana Angélica Bulcão, do Instituto de Infectologia Emilio Ribas e do de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde.