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Empresas precisam de arquivos estruturados para disputar mercado

Publicado: 9 de maio de 2008
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A grande maioria das empresas brasileiras está sujeita a perdas financeiras substanciais pelo simples fato de não dispor de um sistema de arquivos bem estruturado. Para a historiadora Márcia Pazin que nesta sexta (9) abriu as atividades da ‘1ª. Jornada de Memória e Arquivologia do Litoral Paulista’, promovida pela Fams (Fundação Arquivo e Memória de Santos), algumas firmas começam a organizar o setor somente após serem condenadas em processos trabalhistas de vulto. A jornada prossegue no dia 6 de junho, com o tema ‘Arquivos Pessoais’, a cargo da presidente da Associação dos Arquivistas do Estado, Ana Maria Camargo. O problema de documentação é mesmo muito grande na maior parte das empresas, admitiu Márcia Pazin, frisando que implementar gestão de qualidade, voltada ao Iso 9000, só é possível se a firma dispuser de arquivo organizado. A questão envolve desde o fluxo interno até questões de ordem legal, comentou. Por essa razão, prosseguiu, a arquivologia é um mercado de trabalho que só tende a crescer. Antes, quem operava o arquivo era o ‘office-boy’, mas hoje há cursos na área e até em nível de MBA, como o realizado pela Fams, em parceria com a Universidade Paulista. Profissionais da Uniesp de Guarujá, Unimonte, Unilus, CET, Instituto Histórico e Geográfico de Santos, Escritório de Café Carvalhaes, além de historiadores, profissionais de arquivologia e universitários participaram da atividade, realizada pela manhã apenas para os funcionários da Fams. Com esse grupo, a historiadora discutiu questões relativas à sustentabilidade da fundação, entre elas dotação orçamentária, convênios e parcerias, e prestação de serviços.