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Emoção e alegria marcam entrega de certificados para jovens em liberdade assistida

Publicado: 13 de dezembro de 2018
17h 42

"Meu filho se sentiu acolhido, incluído e útil aqui na universidade. Estou muito feliz". A dona de casa, Lia Valesca dos Santos Delsin Ferreira, não escondeu a emoção quando seu filho, de 16 anos, se levantou e caminhou para a frente do auditório do Centro Universitário São Judas – Campus Unimonte, na tarde desta quinta-feira (13), para receber o seu certificado de participação das atividades realizadas na Universidade.

Ele é um dos 20 jovens em liberdade assistida que participaram das diversas oficinas promovidas pelo projeto.  O rapaz participou da oficina de marcenaria que promoveu a montagem de cadeiras para a biblioteca da universidade.

“É um conhecimento que ele adquiriu e pode usar em qualquer momento da vida dele”, afirmou Lia. Dentre as atividades, os jovens participaram de oficinas nas áreas de audiovisual, gastronomia, marcenaria, além de um seminário sobre políticas de defesa dos direitos de crianças e adolescentes.

Segundo a coordenadora dos projetos de extensão da Unimonte, Ana Maria Malvezzi, durante as oficinas há muita interação entre os alunos da universidade e os jovens encaminhados pelo projeto e todos aprendem muito com essa experiência. “Além da parte teórica, os alunos têm a oportunidade de ensinar e colocar em prática o que eles aprendem, além de entrar em contato com uma realidade diferente. Já os jovens em liberdade assistida conhecem outros ofícios e atividades, e criam novos interesses, novas expectativas para a vida deles”.

A iniciativa, que é vinculada ao Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), tem por finalidade prover atenção socioassistencial e o acompanhamento desses jovens em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, determinadas judicialmente.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Social, Flávio Ramirez Jordão, são medidas importantes que, além de servirem para a prevenção de novos atos infracionais, trazem perspectivas de vida. “É um trabalho que despertará aptidões, desejos e habilidades capazes de garantir princípios como a dignidade humana”.

Foto: Marcelo Martins