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Ecovias revista retrata a tradição santista

Publicado: 8 de fevereiro de 2002
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Matéria de capa da edição de fevereiro, com destaque para a foto do Bonde 15 em pleno desfile de Carnaval, em produção do repórter-fotográfico Tadeu Nascimento, da Secretaria Municipal de Turismo (Setur), a Ecovias Revista traz uma interessante viagem no tempo revivendo os grandes momentos dos festejos de Momo em Santos. O texto traça um paralelo entre as formas variadas de folia no Rio de Janeiro, Bahia, Recife e, naturalmente, em Santos e litoral. Os dados remontam ao início das comemorações ainda nos idos de 1858 que, de acordo com o historiador Pedro Bandeira Júnior, teve como grande sensação o Congresso – na verdade, o desfile de integrantes da Sociedade Carnavalesca Santista. Ali nascia, oficialmente, o Carnaval santista substituindo o Entrudo, uma comemoração violenta trazida pelos colonizadores portugueses. Ilustrada com uma foto da Praça da Independência do século passado e por outras mais recentes retratando foliões com fantasias tradicionais, a reportagem aborda ainda o grande momento do carnaval santista comemorado com o tradicional corso automobilístico, que tinha como palco a orla da praia e as ruas do Centro. Recorda a incorporação da confete, serpentina e dos bons tempos do lança-perfumes, quando era utilizado apenas como diversão. A matéria faz referência ainda aos primeiros blocos surgidos na Cidade, aos bailes de salão e, finalmente, ao desfile das escolas de samba. Uma terceira página faz alusão específica ao Carnabonde, a nova forma de comemoração do Carnaval no Centro da Cidade, que acontece hoje, e que tem reunido centenas de adeptos resgatando a tradição da festividade. A matéria apresenta também a programação carnavalesca de São Vicente e Guarujá, sem esquecer da antiga comemoração realizada por anos seguidos na Ponta da Praia e que reunia um grande número de blocos cujos integrantes desfilavam fantasiados de mulher no Dona Dorothéa, Vamos Furar Aquela Onda? Como diz a marcha popular se Recordar é Viver, a matéria da Ecovias Revista é uma agradável leitura que, de forma objetiva e muito bem editada, em seus 100 mil exemplares, insere os foliões em um tempo no qual o Carnaval era a verdadeira festa popular onde imperavam a alegria, animação, criatividade, respeito e, naturalmente, muito flerte. Bons tempos.